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Bennet, o profeta da conservação do solo


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 23/04/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A luta pela Conservação do Solo é tão velha quanto à própria agricultura. Os primeiros trabalhos de preparo do solo foram realizados há 6 ou 7 mil anos pelos povos da Mesopotâmia, ao longo dos vales dos rios Eufrates e Tigre. Babilônios, Fenícios e Egípcios foram os precursores. Na época já praticavam a irrigação por canais abertos em desníveis. Quando o terreno era muito inclinado, construíam diques de pedra para protege-lo, mesmo assim a erosão consumiu a fertilidade da terra e foram obstruídos os canais, ao longo do tempo determinando o desaparecimento das civilizações, com exceção dos Egípcios, que até hoje aproveitam as terras férteis do vale do Rio Nilo, que recebeu adição de fertilidade pelas enchentes.

No século passado mal haviam sido colonizadas as terras da América do Norte, já apareceram os sinais da erosão do solo. Segundo Stallings, autor norte americano, datam de 1838 os primeiros terraços construídos. Foi por volta de 1915 que o Departamento de Agricultura Americano fez e distribuiu grande quantidade de publicações com recomendações de conservação do solo, baseado em trabalhos de campo. Com essa providência e com as atividades de orientação conservacionista se tornaram os pioneiros da América.

Entre dezenas de nomes que se destacaram na luta contra a erosão do solo em todo mundo, são especialmente lembrados Gifford Pinchot e Hug Hamon Bennett. O primeiro por ter criado o termo “conservação” na língua inglesa, hoje usado no mundo inteiro para designar o conjunto das práticas que visam preservar o solo e sua fertilidade. O segundo por ter se destacado como verdadeiro apóstolo em suas pregações aos agricultores e políticos do seu país e no exterior.

Por recomendação de Bennett, que em 1933 foi criado nos Estados Unidos, o “Serviço de Erosão do Solo”, transformado em 1935 em “Serviço de Conservação do Solo”. Em 1939, depondo perante o Comitê de Agricultura do Congresso norte-americano, Bennett estarreceu os congressistas com a afirmação: “O país tinha arruinado com a erosão, cerca de 140 milhões de hectares da melhor terra agricultável, na riquíssima região do centro norte conhecida como grandes planos”. Afirmou ainda que naquela marcha o país perderia até 1950, cerca de 5 bilhões de toneladas de solo e subsolo arrastados pela erosão. Não foi preciso que os congressistas presenciassem as terríveis tempestades de pó nos grandes planos, para gerar leis especiais de proteção do solo, que muito colaborou para a solidez da agricultura americana.

Como reconhecimento pelos serviços prestados à humanidade a Conferência Interamericana de Conservação dos Recursos Naturais e a União Pan-americana concederam-lhe em 1948 o Prêmio Nobel da Paz, além da medalha de ouro pelo Departamento de Agricultura.

Após deixar a chefia do Serviço de Conservação do solo em seu país, Bennett peregrinou pelo mundo fazendo palestras, reuniões, seminários e conferências para agricultores e entidades de classes, sempre dedicado à difusão dos princípios conservacionistas.

Nascido em 15 de abril de 1981, em Piedmont, Estado da Carolina do Norte, foi funcionário público, morto em 1960 seus restos mortais repousam na terra que ele tanto amou e ajudou, nas colinas verdejantes do Cemitério Nacional de Arlington, onde descansam grandes heróis de sua pátria.

Por tudo isso, em todos os anos, a cada 15 de abril, se reverencia a memória de Hugh Hamon Bennett. Nesse dia se comemora o dia mundial da Conservação do solo, festejado com muita justiça pelos conservacionistas de todo o mundo, numa forma de reconhecimento pelo que representou para o seu país e para o mundo.

       


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