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11 de outubro de 2024
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A natureza se vinga morrendo


Por Redação Clic Camaquã Publicado 03/08/2015
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Os recursos naturais representam as riquezas da humanidade, eles são os pilares onde repousam a vida, o progresso e as comodidades. Esses recursos podem ser renováveis e não renováveis. Os renováveis são aqueles que uma vez utilizados se refazem indefinidamente. Os recursos não renováveis são riquezas limitadas e seu uso leva ao esgotamento, nesse caso, podem ser citados como exemplo os minerais.

Os recursos naturais que nos interessam nesse momento são: a água, o solo, as florestas, os campos, a fauna silvestre, as belezas cênicas etc. Eles produzem alimentos, abrigo e bem estar. Esses benefícios, sem dúvida, podem se conservar indefinidamente, sempre que forem explorados de forma racional, observando os princípios que regem sua existência, especialmente, respeitando as delicadas relações de interdependência entre eles.

Quando o homem explora os recursos naturais sem observar a sua sustentabilidade, acontecem os desequilíbrios e a cobrança da natureza vem da forma que conhecemos, tal como: assoreamento e poluição dos mananciais, destruição do solo, desequilíbrio climático, desaparecimento dos mecanismos de equilíbrio na natureza, mudança no ciclo da água e muitas outras formas. Por essa razão pode se afirmar que a Natureza vinga-se morrendo.

Por exemplo, a prática da agricultura retira a cobertura protetora do solo, utiliza seus nutrientes através das colheitas, alteram as condições físicas com os trabalhos da terra tanto pelo arado, grade, escarificador e subsolador. Seus efeitos alteram a capacidade produtora do solo e de sua conservação. É necessário considerar essas mudanças em toda sua complexidade, pois, não basta restituir por meio de adubos a fertilidade perdida. A ciência de conservação do solo, que estuda esses fenômenos em toda sua amplitude, estabelece normas práticas, que permitem a utilização permanente da terra. Se isso não for levado em conta haverá degradação do solo.

O mesmo acontece com a qualidade da água, com o clima, com a distribuição das chuvas. Nesse caso influi: o desmatamento, as queimadas, o descuido com o lixo, uso de venenos na agricultura e outros. A resposta dos maus procedimentos está sentindo em forma de secas, enchentes, destruição generalizada dos cursos de água, morte de animais aquáticos, desaparecimento da fauna, e aparecimento de pragas cada vez mais agressivas.

É incrível que no Brasil esteja acontecendo destruição difusa da natureza o que leva às dificuldades cada vez maiores na produção de riquezas e perda de competitividade. Isso acontece mesmo que o Brasil tenha uma extensão continental, riqueza e diversidade de clima e solo, uma esplendorosa quantidade e qualidade de recursos da fauna, da flora e de minerais, somado à abundância de água.

A importância de cuidar da natureza no nosso país está esculpida na necessidade de fortalecimento da base de expansão social, política e econômica que é e será sempre a exploração racional de sua agricultura, pecuária e silvicultura. Pensem nisso.


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