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O ATUAL DESENCANTO DE SER BANCÁRIO A História Não Contada do BB de Camaquã (VI)


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 25/06/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

“Havia um quadro de
carreira como hoje não existe mais; as folhas de pagamento eram confeccionadas
nas agências. Para a local o funcionário utilizava um método arcaico;
absurdo,  resolvido com corte do papel
carbono.”

A partir do Plano Cruzado, lançado em 28.02.1986, o Banco sofreu grandes
reformas internas. Antes da criação do
Banco
Central
em 31.12.1964 cabia ao BB cuidar
da moeda, mais precisamente do dinheiro público. Inclusive da impressão do
papel moeda. Controles através da
SUMOC (Superintendência
da Moeda e do Crédito), órgão interno do Banco. E as movimentações públicas eram
efetuadas na famosa
conta movimento. Em
verdade o caixa único do Governo.

Por isso o Banco mantinha uma elite
funcional. Havia um invejável quadro de carreira. A partir de 1957 o servidor
ingressava como
auxiliar de escriturário.
Depois em concurso interno passava para
escriturário.
Quadro que progressivamente dava salários maiores. No 1º ano era escriturário. Depois passava para escriturário com um ano. Adiante para escriturário A. Mais um ano e escriturário B. Até letra I, depois Conferente, Subchefe e Chefe de Seção. Esse o último grau da
carreira.

A partir de escriturário B, para o seguinte (C) o prazo aumentava: no mínimo 02 anos, caso em que exigia
merecimento. Até 05 anos. Então poderia ser promovido com 02, 03, 04 ou, no
máximo 05 anos. Quem tinha merecimento, por ocupação de cargos ou excelente
desempenho poderia ser promovido em menos tempo em direção ao final da
carreira.

Moeda estável nessa época (1950/61)
e depois, já então no Regime Militar com a 1ª reforma monetária ocorrida em
1967, os aumentos eram os da carreira. Pouco havia de aumentos gerais da classe
bancária. Mesmo assim, quando acontecia em nível nacional, implicando os demais
Bancos, as faixas de carreira recebiam porcentual do aumento para cada letra.

As folhas de pagamento eram feitas
nas agências com cópias para o controle regional (Porto Alegre) e nacional (Rio
depois Brasília). A via original ficava no caixa no dia do pagamento.. Eram
folhas de papel gigantescas; de largura imensa. Utilizava-se uma máquina de
escrever com um enorme carro (rolo) lançando os nomes, em ordem alfabética,
cerca de 35 em cada página. No nosso caso, pela quantidade, quase 02 páginas.

Nome, cargo (de carreira), função,
salário, adicional do cargo; horas extras e total bruto. Depois: descontos por
eventuais faltas, descontos sociais da previdência e complementar; caixa de
assistência saúde; imposto de renda, etc. E, finalmente o líquido. Enorme
detalhamento.

Era anexada uma 4ª cópia para base
da folha do mês seguinte.
E aí vem
uma história que conto
.
Nessa época (meados dos anos 60) era
confeccionada pelo
Jorge. Depois de
pronta, conferida e encerrada, o
Jorge
tomava a 4ª cópia e começa a apagar todos os dados a partir do valor bruto de
cada um, provável igual no mês seguinte. Ou seja, apagava as anotações de
descontos, cálculos e valor líquido.

Operação que durava dias. Afinal 02
páginas imensas. Trabalho vagaroso, com cuidado para não rasgar (papel fino
para cópias a carbono). Dias de labor; uma semana. BEM, o
Jorge foi transferido para Porto Alegre. Passaram-me o serviço. Na
folha
subsequente cortei o papel carbono da 4ª cópia a partir do valor que
interessava (bruto) e não precisei apagar nada com borrachas. O arcaico método
foi resolvido de forma elementar.

 


































EDIÇÀO de 23 de junho de 2021.___.  


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