Nazismo e comunismo são iguais
Leia a coluna de Nelson Egon Geiger, advogado e comentarista de toda quarta-feira no programa Bom Dia Camaquã, transmitido através da Clic Rádio.
Nazismo e comunismo são iguais
“Não há diferença entre o nazismo e comunismo. Aquele que endeusava seu líder Adolf, tinha suporte no Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães; aqui os sedizentes democratas se apóiam nos trabalhadores. Em ambos o engodo.”
No último dia 15 foi lançado um livro, na Alemanha e na Áustria, com o título “A Lâmina e a Cruz” escrito por Francesco Comina; jornalista que atua no sul do Tirol. Narra acontecimentos da época de Hitler: a história de alguns católicos que desafiam o “Fhurer”. Baseado em documentos encontrados agora em arquivos; e testemunhos de descendentes das vítimas da social nacionalista. Mas precisamente dos fascistas do III Reich.
Entre personagens da obra, um jovem, Walter Klingenbeck, nascido em Munique que aos 19 anos reuniu um pequeno grupo para resistir de forma não violenta ao nazismo. Queriam apenas espalhar panfletos antinazistas. Até imaginaram a produção (naquela época) um “drone” para lançar panfletos. E criaram uma rádio clandestina.
Quatro jovens foram presos. Walter foi decapitado, em 05.08.1943. Daí a lâmina do título da obra. Em 1945, também 02 mulheres alemãs que fizeram oposição ao nazismo em Berlim e que haviam sido presas pela Gestapo (polícia de Hitler) também foram guilhotinadas. Essa era a política do famigerado nazismo. Que o livro deve retratar bem. Posto que publicado no exterior ainda não tive acesso à obra. Só a conheço por comentários nas redes sociais.
O que o nazismo fez naquela época em nada difere do que fazem hoje Daniel Noriega, na Nicarágua; Nicolas Maduro, na Venezuela e os irmãos Castro, em Cuba. Todos “amiguinhos” e decantados pelo atual desgoverno que assola o Brasil. Que tanto alega e invoca a democracia, mas admira os que agem totalmente ao contrário.
E o que é pior, no Brasil, quem, por disposição constitucional devia ser guardião das leis e, acima de tudo da Constituição está rumando para o contrário. Vejam bem admiráveis leitores: no Estado de São Paulo, o Ministério Público quer impedir que Câmaras de Vereadores de lá utilizem ou invoquem DEUS e trechos da Bíblia na abertura dos trabalhos.
Consta que o objetivo é impedir que as regras internas exijam que Edis comecem a sessão lendo trechos bíblicos.
O Brasil é um País laico. O que significa que não se mistura religião e governo. Em verdade não queremos e nem defendo que se tenha aqui a interferência de religião no governo. Onde tal existe gera confusão. E o Irã é o exemplo: os Aiatolás mandam mais que os governantes.
Em verdade não é isso que se quer. Mas, qual o prejuízo que em algumas Câmaras possa o Regimento Interno permitir que se leia trecho da Bíblia ou que se invoque DEUS. Concordo que de exigência o Regimento fique impedido; permitir não vejo motivo.
A se seguir com essa preocupação de promotorias e judiciário, deixamos de lado a liberdade dos legisladores municipais; e quiçá até estaduais em invocar o Criador. Que prejuízo trás à maior economia do Mundo, a Norte Americana que, em certas cédulas de dólares conste “In God we trust”. Nenhum prejuízo não é? Ao contrário.
Ao continuar essa preocupação de afastar qualquer referência ao Ser Superior, daqui a algum tempo vão querer revogar o preâmbulo da nossa Constituição que expressa: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos …….promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da Republica Federativa do Brasil”.
O nazismo queimou livros religiosos; o comunismo de Noriega prende, tortura e expulsa padres. Como eu digo: são iguais.