Depois, o dilúvio
Luiz XIV, o poderoso “Rei Sol”, costumava dizer: “après moi le deluge”. Pois bem, depois de doze anos dos desgovernos de LULA e DILMA e sua tropa de insaciáveis manipuladores do erário público, como José Dirceu, Genoino, José Paulo, Palocci, Mantega, Gleise, Bernardo, Delúbio Soares, Vaccari Neto, Paulo Ferreirae tantos outros, não podia acontecer outra coisa. Senão o dilúvio de votos contrários que sepultou o PT pelo Brasil afora nas eleições.
Em São Paulo a maior derrota de um partido em todos os tempos. O outrora grande vencedor (de 2012) Fernando Haddad teve míseros 17% dos votos. Não foi diferente no resto das capitais, menos a paupérrima do Acre, onde o PT pasme-se, venceu no 1º Turno.
No resto do País, sobrou em algumas cidades menores. E provável, e pelo menos é o que se espera, percam no 2º Turno. Em outras, como Porto Alegre, ficou em terceiro lugar. Aliás, bom de mais para um Estado que sofreu a administração do incompetente e famigerado Tarso Genro, que agora se sabe, deixou falido o BADESUL.
Pois é: LULA subiu no palanque de HADDAD em São Paulo e o fez passar vergonha na eleição para Prefeito. Não foi diferente de DILMA, que subiu no palanque de Jandira Feghali no Rio de Janeiro e ela alcançou apenas 3,43% dos votos, ficando no 7º lugar.
Em verdade, com raríssimas exceções, o PT foi alijado pelo dilúvio de votos contra si até mesmo em cidades pequenas. Sua derrota, em nível nacional, é a maior da história. Nem após o Regime Militar, quando o PMDB cresceu a partir de 1982 de forma vertiginosa, o partido vinculado ao governo de exceção foi tão mal votado. É que naquela época podia haver até mesmo divergências com a forma de administrar. Mas nenhuma denúncia de corrupção escandalosa e agressiva. A operação LAVA JATO que o diga.
Até no meio tupiniquim, onde para o mal dos lourencianos o PT teve doze anos no governo, o seu candidato foi mandado para a casa. Não repetiu a eleição. E o anterior, hoje deputado estadual, José Nunes, teve os bens bloqueados pela Justiça, em razão de sua administração.
Essa a herança que Lula, Dilma e seus comparsas deixaram para o todo poderoso partido da estrela solitária vermelha que, durante a eleição, até mesmo era escondida. Como sua sigla. Mantinham apenas, por necessário, o número. Quarta feira a imprensa publicou uma página (veja-se ZH, dia 05, página 25) com a relação do rombo nas contas e obrigações públicas federais deixadas pelas desastrosas e inescrupulosas administrações petistas. ENFIM, um dilúvio de votos contrários foi o legado de Lula e sua gente para os que ainda disputaram pela sigla. Que bom, não é?