Deixe a classe empresarial trabalhar
As dificuldades de recuperação da economia brasileira estão aí. À tona. Aparecendo diariamente na mídia. Preocupando a nação. Não se vislumbra uma recuperação célere. A demora está em tudo: na queda da arrecadação; na falta de empregos; no rombo da previdência; e ainda por cima na emaranhada burocracia que dificulta exame e aprovação de qualquer medida pública necessária com rapidez.
Enfim, uma estrutura arcaica e emperrada a qual, além de todos os males, ainda enfrenta as ameaças das centrais sindicais que, ao longo de péssimos quatorze anos de desgovernos petistas, concentraram mais poderes e menos disposição à busca das soluções.
Não existem dúvidas que é necessária uma reforma da previdência. Até mesmo porquanto o tempo de expectativa de vida dos brasileiros aumentou. A proposta do atual Governo é de aumento da idade mínima para 65 anos. Igualando homens e mulheres.
Em verdade o tempo de vida dos brasileiros aumentou. Resultado de uma medicina e uma saúde mais avançadas que garantem o combate às doenças endêmicas e as que afligem, hoje, a humanidade.
Não há mais que se falar no tempo de nossos avôs quando a expectativa de idade, além dos 50 anos, amedrontava. Mesmo assim a imprensa já noticia desde o início da semana que as centrais sindicais prometem tumultuar e impedir que a Reforma da Previdência seja aprovada no Congresso. Para o que têm o apoio da esquerda esquizofrênica.
Então as dificuldades continuarão em aumento gradativo até o caos. É necessário que se chegue a um mínimo de equilíbrio para que a classe empresarial recupere a confiança na desacreditada Administração Pública e comece a investir mais. Com isso gerando vagas e empregos.
Uma empresa que está anunciando instalação de filial por aqui e vai necessitar de funcionários que sejam da cidade, dispondo de algumas vagas bastou para que no dia anunciado, existisse uma fila de mais de duzentos candidatos na Rua Júlio de Castilhos dobrando até a frente do SINE.
Apenas o anúncio do Governo atual de que precisa fazer uma reforma na Previdência e que necessita conter gastos públicos, fez se insurgirem os que se beneficiam desses gastos. Mas serviu para disseminar uma coragem na classe empresarial que começou, mesmo que de forma tênue, esquentar a economia. Com reflexos na inflação que estagnou um pouco. Deixe-se a economia a cargo da classe empresarial e fique o Governo com o mínimo possível. Isso bastará para um novo amanhã.