A TERCEIRA INSTÂNCIA
O STJ manteve a condenação do ex-presidente LULA no processo do famoso triplex. Processo que trata de corrupção passiva (e ativa) relativamente ao apartamento que o condenado afirma não ser dele. Mas as provas carreadas ao processo apontaram no sentido contrário. O imóvel sim, era dele, embora ainda em nome de laranjas e no mesmo foram efetuadas obras, inclusive um elevador particular, por empreiteiras envolvidas em contratos com o Governo Federal.
Empreiteiras já envolvidas no tempo da presidência de LULA e depois continuando no mandato de DILMA. Nessas últimas ocasiões o famigerado ex-presidente utilizava-se de sua condição de trânsito nas áreas governamentais.
Bem a condenação inicial feita pelo então Juiz Federal de Curitiba. Dr. Sérgio Moro, agora Ministro da Justiça, foi de 09 anos e 01 mês. Pois na Segunda Instância o TRF da 4ª Região, em Porto Alegre, elevou para mais de 12 anos. Agora o STJ reduziu novamente a pena para 08 anos, 10 meses e 20 dias. Em resumo: o cálculo do Juiz inicial estava bem próximo da realidade do delito cometido.
Todavia, para que deixe a primariedade e não sirva essa para obter vantagem de liberdade condicional em setembro, de bom alvitre que a outra condenação, desta vez pelo Sito de Atibaia, pela Juíza que substituiu o Dr. Sérgio Moro, seja apreciada e mantida pelo TRF em Porto Alegre. Para que LULA continue preso e não saia para agitar junto com a Presidente de seu partido, Gleisi Hoffmann, que também já sofre processo na Justiça por corrupção, juntamente com seu marido,
De outro lado, necessário que o Presidente Jair Bolsonaro cale a boca, vez por todas, de seus filhos. Flávio e Eduardo Bolsonaro já estão mais quietos. Falta, agora, mandar que o Carlos Bolsonaro, Vereador no Rio de Janeiro e, portanto, com muito menos abrangência que os outros, senador e deputado federal, também feche a sua boca. Deixe de dizer baboseiras por aí, através das redes sociais.
O Vice-Presidente, General Mourão, não disse nada de mais ao falar do enfadonho “Jean Willys”. Podia, sim, ficar no Brasil que o Governo lhe daria segurança. Isso até mesmo, evitaria que o nefasto ex-deputado alardeasse no exterior eventual falta de segurança. E, quanto à sentença de Lula, outra vez o comedido Vice-Presidente foi sensato: “decisão judicial não se discute; se cumpre”. E, mais ainda, o Presidente não somente deve desautorizar seus filhos e deixar de proteger o “falastrão” Carlos. Ou o Governo nunca vai dar certo enquanto houver “fofocas” internas. Máximo envolvendo os filhos do comandante. Não é verdade?