A Ignobil Palhaçada
“O modernismo tem criado palavras. Normal em atividades novas e ferramentas de trabalho. Meios de comunicação avançados. Métodos que transformaram o Mundo. Mas daí a inventar termos e querer incuti-los nas pessoas resta uma palhaçada de invejar os prebostes”.
Na primeira reunião do novo Executivo apareceu, e pasme-se de forma absurda pela totalidade dos “doutos” palestrantes, a maior de todas as palhaçadas. E o que é pior: um verdadeiro crime de assassinado da “ultima flor do Lácio, inculta e bela” como versejou Olavo Bilac.
Ao se referirem às pessoas que, supostamente, estariam interessadas ou abrangidas pelo assunto exposto diziam: “a todos, todas e todes”. Inusitada referência defendida por “supostos” intelectuais. Citação dita neutra. Neutra não é a citação; sim suas cabeças; inconsistentes.
Essa palhaça estúpida, digna dos prebostes que a utilizaram é o último sinal da esquizofrenia esquerdista do podre socialismo que quer ressuscitar o que nem os russos querem: o modelo falido da antiga URSS.
Para não se falar que, quem está encarregado de cuidar da justiça exatamente é oriundo do PC do B, embora esteja, atualmente, em outra sigla da famigerada esquerda. E sabem o que aquela sigla original representa? Explico: mais para a esquerda do PCB.
Em tempos anteriores ao Regime Militar de 1964 existiam no Brasil dois partidos comunistas. Originários da redemocratização de 1946, após a Era Vargas. O PCB que era liderado por Luiz Carlos Prestes; e o PC do B, sob comando de João Amazonas.
O último era mais à esquerda ainda do primeiro. Entre 1946 e 1965, ano em cujo final o Regime Militar extinguiu os partidos que existiam e permitiu a criação de novos, surgiram apenas dois MDB e ARENA e todos demais ficaram extintos. Com a nova redemocratização, iniciada pelo então Presidente Gen. João Batista Figueiredo, alguns dos velhos partidos foram, novamente, criados. Entre eles os dois comunistas citados.
Novamente no comando de Luiz Carlos Prestes e João Amazonas, então já bastante velhos. Tanto que Prestes faleceu em 1990; e Amazonas em 2002. Mais tarde o PCB passou a ser PPS, sob comando de Roberto Freire. E atualmente se chama Cidadania.
O número de filiados é quase insignificante. Mesmo assim tem representantes eleitos. Todavia o outro, PC do B nunca trocou de nome. E a ele pertencia o atual encarregado da justiça. Por ele foi, inclusive, Governador em seu Estado por dois mandados. Mudou de sigla, mas, não mudou de idéias. Pobre nação.
Não apareceu o “pai da ignóbil palhaçada”. Ao menos não se identificou. O que, entretanto, chega às raias do ridículo é que alguns dos palestrantes daquele dia para eles “pomposo” e para a nação de incredibilidade resolveram, à unanimidade, falarem com sob a nova “forma”.
Pobre linguagem pátria. Violentada por insanos fundadores de um novo método de comunicação pública que pretende acabar com uma das mais belas neolatinas. Como os prebostes que julgavam na forma que entendiam. E entendiam muito pouco.
Prepostos de senhores feudais ou integrantes de tripulação de navios que tinham a incumbência de resolver os conflitos de interesses que pudessem acontecer na sua zona de atuação. Mas, por certo, nunca chagaram a uma palhaçada desse tipo.