A esquerda não gosta de Israel: confira a coluna semanal de Nelson Egon Geiger
“A esquerda não gosta de Israel, como não gosta de nenhum povo que tenha história. Que possua tenacidade, resistência, que lute por seus interesses democráticos. E, acima de tudo, que tenha uma crença em Deus. Especialmente se o povo for cristão”.
A tesoureira nacional do PT, Grace Andrade é formada em psicologia. Então, trata-se de pessoa culta. Não é nenhuma semi-alfabetizada como outras e outros que andam por aí dizendo bobagens. Até no exterior; o que fica vexatório para o Brasil.
Ela, que também é Conselheira da ITAIPU bi-nacional e, portanto, agraciada com alto subsídio mensal afirmou o que toda a imprensa independente do País divulgou: “Israel é uma vergonha para a humanidade; não merece ser um Estado”. Embora, depois tenha pedido desculpas pela assertiva. Tarde demais. Já tinha expressado seu pensamento.
Bom lembrar que quem queria exterminar com os judeus foi o nazismo e o fascismo. Na realidade extremistas como o comunismo. Tão apreciado pelo PT e sua “trupe”. Aliás, partidos com essa mesma ideologia pululam no atual desgoverno do Brasil. Que colocou Ministros que, antes, até integraram o PC do B extrema esquerda nacional. Absurdo.
Extremistas incompetentes na administração pública, mas, competentes na destruição das idéias sadias de humanismo e de amor ao próximo são assim. Mentem, mistificam e se acham semideuses. A última cretinice deles foi afirmar que os crimes que vêm acontecendo no Rio de Janeiro “se deve à flexibilização da venda de armas”. Em resumo querem culpar o Governo anterior por sua incompetência. Sabido que a bandidagem não compra armas no comércio legal; contrabandeia e adquire ilegalmente. O cidadão decente não consegue armas; as quadrilhas conseguem.
Voltando ao que disse a Conselheira Grace. Esqueceu da história de Israel Basta se ler no Gênesis: Jacó nos anos das vacas magras mandou os filhos ao Egito comprar grãos. José, antes vendido pelos irmãos para ser escravo e levado para aquele país reconheceu seus irmãos.
Jacó foi depois; ficou lá. Sua descendência e outros judeus que para lá foram com o tempo culminaram em ser escravizados. Retidos pelo Faraó. Até que Moisés os libertou depois de 400 anos; e Josué os conduziu à Terra Prometida. Passando pelas sete pragas e 40 anos no deserto.
Entraram na terra prometida cerca de 1.400 anos antes de Jesus Cristo. Para no ano de 597 a.C. serem levados por Nabucodonosor para a Babilônia como escravos. Situação que durou 70 anos. Libertados tiveram que refazer quase tudo em Jerusalém, inclusive o Templo.
No ano 70 depois de Cristo houve a diáspora (dispersão) do povo judeu pelo general romano Tito, que destruiu Jerusalém, seu Templo e a Fortaleza de Massada. Os judeus ficaram dispersados pelo Mundo até 1948 quando a ONU instalou Israel em seu território atual. Na decisão da ONU em Assembléia presidida por um brasileiro e gaúcho: Osvaldo Aranha.
Antes da criação do novo Estado, o povo judeu ainda enfrentou a perseguição nazi-fascista que matou cerca de 6 milhões de judeus nos campos de concentração; incluindo mulheres e crianças.
E de 1948 para cá o povo judeu vem resistindo assédios de povos árabes; cercos; guerrilhas, ataques como esse último do Hamas. Israel merece, sem dúvidas, o respeito e a admiração de todas outras nações por sua tenacidade e fidelidade ao Deus de todos. Ao contrário da Conselheira de ITAIPU “Israel não é nenhuma vergonha para a humanidade” .Ao contrário: é um exemplo de tenacidade de um povo que merece sim um Estado.