A Ala pobre do MDB
“O MDB está perdendo o status de maior partido do Brasil. Ulysses e Tancredo morreram; No Comando Nacional. Dirigentes atuais deixaram acontecer a divisão. Restaram 2 alas: uma corrupta, de São Paulo para cima; e uma séria nos 4 Estados do Sul”.
Quando escrevo este artigo, as notícias informam que Renan Calheiros e Jader Barbalho farão parte dos trabalhos de transição para o novo Governo. Também foi notícia na TV que o famigerado Renan Calheiros promete conquistar a maioria do Congresso independente do “centrão” em favor do Presidente lamentavelmente eleito.
Da dupla, Jader que foi Ministro por tempos, desde José Sarney, teve processos arquivados pelo STF por envolvimentos conforme se pode ver por simples busca na “internet” via “Google”. Em 30 de novembro de 2010 renunciou ao cargo de Senador para evitar ser cassado em razão da lei da “ficha limpa”. Leiam no “Google”, na “Wikipédia”.
Renan tão “corrupto” que, Presidente do Senado utilizou-se de avião oficial para “fazer implante de cabelos”. Em 21 de dezembro de 2013 abusando do cargo requisitou um avião da FAB para ir de Brasília à Recife onde, por sete horas fez cirurgia capilar de implante. Pressionado devolveu o custo da viagem.
Em outra oportunidade, com mais de 1.360.000 assinaturas por seu “impeachment” em razão de grande numero de denúncias por corrupção ele renunciou ao cargo. Voltou cinco anos depois ao Senado. O eleitorado de Alagoas parece que aceita os atos corruptos do Senador
Como se não bastasse, Renan Filho, que foi 02 vezes Governador de Alagoas também registra processos por má administração do erário. E Jader Filho, no Pará, não foge às regras. O novo Governador de Alagoas, afilhado político da dupla Renan se elegeu com liminares na Justiça Eleitoral.
Ressalvada algumas lideranças, como Simone Tebet que, apesar de não registrar problemas políticos teve comportamento que não condiz com a filosofia de seu pai, Ramez Tebet, ao se imiscuir no 2º Turno para o lado do pior Presidente que o Brasil já teve. Envolvido em questões de corrupção desde o início do 1º mandato, com o “mensalão”; citado no “petrolão”; investigado e apurado na “Operação Lava-Jato”, quando apareceram, ao menos, um triplex em Guarujá e um sítio em Atibaia.
Simone não devia se envolver com quem esteve, indiscutivelmente, cercado por um “mar de lamas” em seus mandatos. Já que os que ela teve, desde 2003 até agora não apontam para investigações da espécie.
Essa é a verdade. Inexiste ninguém do MDB sério, e o nosso Estado é um dos grandes exemplos, na equipe de transição. Apenas emedebistas corruptos. Exceção de Germano Rigotto; no grupopor ser o Presidente do Instituto Reformador de Estudos Políticos e Tributários. Todavia não devia “ombrear” com a turma que compõe essa transição.
Transição que, aliás, já mostrou para o que veio: liquidar, mais uma vez, com a economia nacional. Exato quando o Brasil já estava dando demonstração de equilíbrio nessa área em nível internacional.
Pois é, Henrique Meirelles, ex MDB e agora PSDB que, tendo erroneamente votado nessa eleição em quem nada de bom fez ou fará pelo País, afastou-se depois que soube da transição procurar mexer no orçamento, apresentar proposta de elevação de teto de gastos e outros desmandos a mais.
Bastou o irresponsável comandante da Década Perdida (leiam o livro do jornalista Marco Antônio Villa) falar em aumento do teto de gastos para no mesmo dia a Bolsa de Valores despencar e o dólar subir. Tanto que outro reconhecido economista, André Lara Rezende ao saber das perigosas intenções anunciou sua saída da equipe. É isso aí. Basta se ver os nomes indicados, o grupo que está sempre junto nessas tratativas e ala “podre” do MDB no meio para se prever o desastre que se avizinha.
Bem previu o então Presidente Gen. João Batista Figueiredo em 1980, sobre o que poderia acontecer quando o sindicato virou partido.