Copa Santa Auta de Futebol Sete – Uma História de Campeões – Capítulo 01
Parece que foi ontem que tudo começou, mas recentemente, ou seja, no ano de 2019 a Copa Santa Auta de Futebol Sete completou 28 edições. Neste ano de 2021, se não tivesse sido cancelada, em 2020 em virtude da pandemia do Covid-19, a maior competição do interior de Camaquã estaria fechando seus 30 anos de muito sucesso e recheada de histórias para contar.
Já que o objetivo é recordar, te convido para inicialmente voltarmos ao ano de 1992 e resgatarmos a edição de número 01 da Copa Santa Auta de Futebol Sete. A competição leva o nome do lugar onde ela ocorre e os jogos são disputados no Campo do Santos, local que pertence ao senhor Orlandino da Costa, que a partir daquele momento abria as porteiras de sua propriedade para propiciar momentos de lazer, diversão e muita disputa através do esporte.
A organização naquela época ficou à cargo da Liga Camaquense de Futebol Sete, comandada pelos saudosos desportistas José Júlio de Oliveira e Adroaldo Claro. No dia 12 de julho daquele ano, tivemos o encerramento envolvendo as equipes do Armélio Wingert e do Campo Novo. Após vencer por 2 a 0, o Armélio Wingert sagrou-se Campeão da Primeira Edição pela Força Livre.
Além de escrever seu nome na história da competição como o primeiro Campeão, o Armélio Wingert também ficou com a melhor defesa e o ataque mais positivo daquela temporada. O atleta João Edegar, que atuava pelo Posto Shell, também deixou sua marca nos registros de artilheiros, pois ele marcou 6 gols ao longo dos jogos e tornou-se o primeiro goleador da Copa Santa Auta.
Além da Categoria Força Livre, aquela edição inaugural também contou com a disputa pelo Mirim e pelo Feminino. O Avenida Atlético Clube sagrou-se Campeão pelo Mirim e a Querência conquistou o primeiro título da Categoria Feminino. Portanto, no ano de 1992, começava a ser construída a história da Copa Santa Auta e mais do que nunca, uma História de Campeões.
Na próxima Coluna, estarei relembrando a edição de número 2, ocorrida no ano de 1993 e que já apresentava visíveis sinais de que competição se tornaria tradicional no município de Camaquã, propiciando uma vida muito longa, carregada de muito sucesso. Aliás, devido a este grande sucesso que a competição viria a consolidar com o passar dos anos, chegou também a consagrada parceria com a Afubra, empresa que foi fundamental para o crescimento da mesma, onde estaremos recordando este momento com todos os detalhes da época.