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Por que o Padroeiro de Camaquã é São João?


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 25/06/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O município de Camaquã registra 157 anos de emancipação política e 206 anos de fundação. Cabe ressaltar que estas duas datas estão bem evidenciadas no brasão e na bandeira do nosso Município. À esquerda 1815 – data da fundação da Capela de São João Batista, e à direita 1864 – data da emancipação política. 

À época da fundação de Camaquã a Igreja Católica Apostólica Romana era vinculada ao Império. Assim, em 1815, Dom José Caetano da Silva Coutinho, bispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, que exercia jurisdição sobre toda a Província de São Pedro (RS), em sua passagem pelo Sul, aprovou um requerimento dos moradores do norte do Rio Camaquã. 

A solicitação liderada pelo sargento-mor Boaventura José Centeno foi aprovada, e no dia 09 de dezembro, na cidade de Pelotas, onde o bispo Coutinho se encontrava em residência episcopal, ele obteve o documento de Provisão Eclesiástica para a construção de uma Capela, obtendo assim a Certidão de Nascimento de Camaquã. Após diversos estudos e pesquisas, finalmente o Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã trouxe à tona o nome daquele que seria o verdadeiro fundador de Camaquã.

Boaventura Centeno estava acompanhado de seu sogro o sesmeiro Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, pai de Bento Gonçalves, que era devoto de São João Batista, daí o motivo para a escolha do santo padroeiro. Ele fez a doação de meia légua para erigir a antiga Capela localizada onde hoje é a estrada Camaquã-Chuvisca. Com o asfaltamento da ERS 350 os vestígios daquele sítio histórico foram encobertos pela terraplenagem. Ali foi o primeiro local em honra ao padroeiro São João Batista, abandonado em virtude da escassez de água, e que passou a ser chamado de Capela Velha. Esta fase da fundação de Camaquã é popularmente conhecida como período de São João Velho.

Na época, as vilas e cidades surgiam em torno das igrejas, pela estrutura civil e eclesiástica oferecidas ao povo. Portanto, a provisão não está associada a um ponto geográfico, mas sim a um núcleo populacional estável, sendo assim, em 1844, no ocaso da Revolução Farroupilha, mudou-se a capela para a margem esquerda do Arroio Duro, em terrenos doados por Ana Gonçalves Meirelles, local onde encontra-se atualmente a nossa Igreja Matriz – Paróquia de São João Batista. Antes da elevação da capela à freguesia, o padre Roberto Gonçalves da Silva, irmão do Gal. Bento Gonçalves, executava o ofício religioso (missas, terços, batizados) em São João Velho.

A nova igreja começou a ser edificada em 1844, mas somente foi concluída a capela-mor, onde é realizado o serviço divino. A obra ficou paralisada durante muitos anos. Uma década depois, em 14 de novembro de 1854, a Capela de São João, que pertencia à Nossa Senhora das Dores de Camaquã e Porto Alegre, foi elevada à categoria de freguesia, com a denominação de São João Baptista de Camaquã. A Lei Provincial nº 294 vinha referendada por Dom Feliciano José Rodrigues Prates, primeiro bispo da Província de São Pedro, futuro estado do Rio Grande do Sul.

O primeiro pároco, o padre farroupilha Hildebrando de Freitas Pedroso atuou no município até 1861. Ele era natural de Viamão, filho de pais desconhecidos, tendo nascido em 08 de julho de 1807. Com a criação da paróquia de São João Batista de Camaquã, ele foi designado para cá, entrando para a história da novel freguesia. Aos 73 anos, sob a mística do padroeiro São João, em pleno mês junino, em 26 de junho de 1881, morria o padre Hildebrando. Importante sublinhar que a antiga imagem do padroeiro, que ainda se venera na Matriz, foi doada por João Gonçalves Flores.

Clic Humor com Sabedoria: “Uma vez que se privou o homem da verdade, é pura ilusão pretender torná-lo livre”. (São João Paulo II)


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