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Por que o Padroeiro de Camaquã é São João?


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 21/06/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Neste ano omunicípio de Camaquã está registrando 158 anos de emancipação política e 207 anos de fundação. Cabe ressaltar que estas duas datas estão bem evidenciadas no brasão e na bandeira do nosso Município. À esquerda 1815 – data da fundação da Capela Curada de São João Batista, e à direita 1864 – data da emancipação política.

À época da fundação de Camaquã a Igreja Católica Apostólica Romana era vinculada ao Império. Assim, em 1815, Dom José Caetano da Silva Coutinho, bispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, que exercia jurisdição sobre toda a Província de São Pedro (RS), em sua passagem pelo sul do Brasil, aprovou um requerimento dos moradores do Norte do Rio Camaquã.

A solicitação firmada e liderada pelo sargento-mor Boaventura José Centeno foi aprovada, e no dia 09 de dezembro, na cidade de Pelotas, onde o bispo Coutinho se encontrava em residência episcopal, ele obteve o documento de Provisão Eclesiástica para a construção de uma Capela, obtendo assim a Certidão de Nascimento de Camaquã. Portanto após diversos estudos e pesquisas, o Núcleo de Pesquisas Históricas trouxe à tona o nome do verdadeiro fundador de Camaquã.

Boaventura José Centeno estava acompanhado de seu sogro o sesmeiro Capitão Joaquim Gonçalves da Silva (1752 – 1822), pai de Bento Gonçalves, que era devoto de São João Batista. Além disso, o capitão que foi casado com Perpétua da Costa Meirelles foi pai de 13 filhos, e o primogênito recebeu o nome de João Batista Gonçalves da Silva, nascido em 1776.

Joaquim fez a doação de meia légua para erigir a antiga Capela localizada na RS 350, estrada Camaquã-Chuvisca. Ali foi o primeiro local em honra ao padroeiro São João Batista, abandonado em virtude da escassez de água, e que passou a ser chamado de Capela Velha. Esta época é popularmente conhecida como período de São João Velho.

Conforme muito bem descreveu o pesquisador João Máximo Lopes, naquela época, as vilas e cidades surgiam em torno das igrejas, pela estrutura civil e eclesiástica oferecidas ao povo. Portanto, a provisão não está associada a um ponto geográfico, mas sim a um núcleo populacional estável. Sendo assim, em 1844, no ocaso da Revolução Farroupilha, mudou-se a capela para a margem esquerda do Arroio Duro, onde encontra-se atualmente a nossa Igreja Matriz – Paróquia de São João Batista.

A nova igreja começou a ser edificada em 1844, mas somente foi concluída a capela-mor, onde é realizado o serviço divino. A obra ficou paralisada durante muitos anos. Uma década depois, em 14 de novembro de 1854, a Capela de São João, que pertencia à Nossa Senhora das Dores de Camaquã e Porto Alegre, foi elevada à categoria de freguesia, com a denominação de São João Baptista de Camaquam, através da Lei Provincial nº 294. Portanto o ano de 2022 marca os 168 anos da Paróquia São João Batista.

O primeiro pároco foi o padre farroupilha Hildebrando de Freitas Pedroso. Mais tarde, em 19 de abril de 1864, ocorria a emancipação política de São Batista de Camaquã, pela Lei Provincial nº 569. A antiga imagem do padroeiro que ainda se venera na Matriz foi doada por João Gonçalves Flores.

Dois séculos depois, por iniciativa de Joaquim Gonçalves da Silva, esta história continua mais viva do que nunca a cada vez que a Igreja Matriz realiza a Novena do Padroeiro, e o poder público e as escolas camaquenses promovem suas festas juninas. Viva São João!

Clic Sabedoria: “Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo” – Mt 4, 17 (São João Batista)

Foto: A igreja fotografada sob um ângulo diferente por Pedro Pinchas Geiger (1959).


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