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Os 150 anos da morte de D. Caetana- a mulher símbolo da Revolução Farroupillha


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/05/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A uruguaiaCayetana Juana Francisca García González (Caetana Gonçalves da Silva) ou simplesmente Dona Caetana, nasceu em Melo, departamento de Cerro Largo, no dia 6 de agosto de 1798. Conforme relatos do pesquisador João Máximo Lopes, ela era filha do espanhol Narciso Garcia, e de dona Maria González, natural da localidade do Povo Novo, na cidade do Rio Grande.

A muy amada e leal esposa do Gal. Bento Gonçalves, líder da Revolução Farroupilha (1835-1845),  entrelaçou a Província brasileira de São Pedro do Rio Grande do Sul à República Oriental do Uruguay. A morena de olhos verdes casou-se com apenas 16 anos, em 07 de setembro de 1814, na cidade de Melo, e da união com o general foram gerados oito filhos. Em virtude destes fatos ela pode ser considerada a primeira-dama da República Rio-Grandense.

Caetana, que jamais abandonou a língua pátria, faleceu na histórica Fazenda da Figueira, na casa de sua filha Maria Angélica e do genro Antônio José Centeno, em 30 de março de 1872, aos 73 anos de idade. Seus restos mortais estão sepultados no Cemitério São João, no município de Camaquã. Portanto em 2022 registra-se o Sesquicentenário da Morte de Caetana – a mulher símbolo da Revolução Farroupilha.

O papel da mulher no decênio farrapo foi incomensurável. Enquanto seus maridos, irmãos e filhos lutavam nos campos de batalha, elas enfrentavam a dura lida diária do campo, e perseveravam na manutenção da família. Mulheres guerreiras, que desde os ranchos mais humildes até as imponentes estâncias que se perdiam na vastidão do pampa, foram o sustentáculo de uma epopeia que perdurou por quase dez anos.

Caetana, “a minha Uruguaiana” como Bento a chamava, foi celebrizada pela literatura, e posteriormente pela televisão. É personagem de romances históricos, como “Os varões assinalados” de Tabajara Ruas, “A Guerra dos Farrapos” de Alcy Cheuiche e “A Casa das Sete Mulheres”, de Letícia Wierzchowski. Ela é mencionada também em correspondências do marido e descrita em vários registros históricos.

Sua existência tornou-se conhecida nacionalmente com a exibição, em 2003, da minissérie global “A casa das sete mulheres”, dirigida por Jayme Monjardim, tendo sido interpretada pela atriz Eliane Giardini. Nesta trama foi apresentada uma cena inverossímil para os padrões daqueles tempos – o assédio de Bento Manoel à uruguaia – o que de certa forma deturpa a retidão das mulheres daquela época. Em 2020 Cayetana virou nome de espumante, primeira bebida produzida pela empresa camaquense Altos Paraíso Vinhedos.

A relevância de Cayetana no contexto da Revolução Farroupilha merece um olhar mais aprofundado dos historiadores. Por derradeiro fica aqui uma sugestão à Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Inovação Cultura e Turismo, a 16ª RT, ou até mesmo ao MTG – Movimento Tradicionalista Gaúcho, que na Semana Farroupilha deste ano seja prestado um tributo a esta grande mulher, com atividades que destaquem o papel feminino na revolução, e que marquem com galhardia os 150 anos de seu falecimento (1872/2022).

Clic Sabedoria “Ao lado de um grande homem, há sempre uma grande mulher.” (Jordan César)


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