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Extinto jornal “O Camaquã” estaria completando 65 anos em 2021


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 29/07/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O jornal “O Camaquã”, foi fundado nos anos 1950, com o slogan “Órgão de divulgação e defesa dos interesses do Município”. A primeira edição (foto), com apenas quatro páginas, circulou em 04 de fevereiro de 1956, tendo como diretor responsável o saudoso Cypriano José Centeno e como redatores os cronistas Divino Alziro Beckel e Oswaldo Hillesheim, também falecidos. O veículo de comunicação, que foi o jornal de maior longevidade na Região Centro-Sul circulando de 1956 a 1991, nascia num período em que a cidade ainda não desfrutava de um desenvolvimento integrado, mas que ansiava por mudanças e evolução.

O semanário, que depois recebeu a adesão do incansável Raphael Pires dos Santos, e por um longo tempo foi impresso na extinta Gráfica Carvalho, circulou até 1984, quando foi adquirido pelo empresário Délcio Manoel Marcos de Lima. Proprietário da Editora Jornalística Eco da Lagoa, ele voltou a imprimir “O Camaquã”, que ainda teve algumas edições quinzenais entre 1985 e 1991, vindo a encerrar sua circulação definitivamente.

Em sua obra “Subsídios à História de Camaquã”, o pesquisador João Máximo Lopes, no capítulo “A imprensa escrita em Camaquã” relembra o início do jornal: a máquina impressora primitiva, funcionava a pedal, com rama de abrir e fechar, contendo a máquina manual de tipos e linhas convencionais. Este sistema primitivo de impressão conservou-se por alguns anos, até se adquirir uma impressora de rama plana horizontal, para duas páginas de uma só vez. Mais de quinze pessoas destacadas da indústria, comércio e agropecuária camaquense detinham cotas financeiras sobre o jornal que foi organizado, planificado e lançado a público pelo seu diretor-fundador Divino Alziro Beckel. Os dois primeiros assinantes foram Hilson Scherer Dias e Ataliba dos Santos Viégas, os quais firmaram suas assinaturas com o diretor, levando os respectivos recibos de número 01 e 02. Após o afastamento de Divino Beckel, surgiu como diretor responsável o jornalista Oscar Carpes, residente na capital do Estado.

Com a morte de seu principal baluarte, o diretor-secretário e de composição, o gráfico Raphael Pires dos Santos, o jornal encerrou suas atividades, foi reaberto em 1985, e fechou definitivamente em 1991, já sob a direção de Délcio M. M. de Lima, seu último proprietário. O fato de o arquivo do jornal ser uma verdadeira relíquia histórica, fez com que em 2013, o Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã falasse com Délcio Lima sobre o destino do acervo. Em 2014, ano do Sesquicentenário do Município o acervo de “O Camaquã”, contendo jornais do período de 1956/1984, foi doado pelo empresário ao Memorial do Legislativo Camaquense.

Nomes daqueles tempos áureos partiram recentemente: o radialista e jornalista Luiz Renato Barboza e o artefinalista Carlos Antônio Scherer – Neco. Na atualidade figuram como remanescentes o comunicador e colunista Júlio Antônio, além dos artefinalista Júlio Cesar Rodrigues. De um plano superior, o saudoso Rapahelzinho deve estar radiante com os 65 anos de “O Camaquã”, corrigindo sempre algum desavisado, que mesmo por um gesto de carinho, eventualmente chamasse o semanário de jornalzinho.

Clic Humor com Sabedoria: “O primeiro dever de um jornal é ser exato. Se for exato, segue que é justo.” (Herbert Bayard Swope)


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