Candidaturas emperradas
Candidaturas emperradas
Não sei se pela situação pela qual passa a nação, se pelas dificuldades por que passam os municípios, ou ainda pela questão financeira, não se definem novas posições políticas quanto ao próximo pleito que ocorrerá em outubro. Até o momento em que encerramos esta coluna, nada de novo ocorreu com relação aos partidos que pretendem concorrer. Na última sexta-feira, o PMDB local se reuniu para decidir se sairia ou não da coligação para unir-se ao PSB de Beto Grill. Após muita discussão, nada foi definido e tudo está como antes. O PP, como já sabemos, não aceita Beto na coligação e aí reside o principal impasse para que se tome uma decisão. Assim, aguardemos os próximos passos das siglas no sentido de se definirem. Veremos então para que lado soprarão os ventos da política!
Decreto oportuno
Em entrevista ao Controle Geral do último sábado, Letícia Nunes, SM Especial de Governo, esclareceu as razões que levaram a decretação da situação de Emergência no município de Camaquã. Segundo ela os representantes do Conselho de Desenvolvimento Agropecuário levaram ao Prefeito João Carlos o montante das perdas sofridas pelas volumosas precipitações ocorridas recentemente no município. Segundo Letícia, estes prejuízos rondam a casa dos R$ 60 milhões de reais, fato que debilita ainda mais a economia municipal. Assim, João Carlos não teve alternativa se não decretar a Situação de Emergência, pois a medida visa amparar os produtores rurais no sentido de possibilitar a renegociação das dívidas junto às instituições bancárias, pois sem o alongamento dos prazos para pagamento das dívidas tais produtores ficariam imensamente fragilizados para continuar a atividade.
País continua parado
Com todas estas questões em torno da decisão sobre o impeachment da Presidente Dilma Rousseff que agora estão tomando um rumo, nada de novo acontece no país, a não ser a recessão, o desemprego, a paralisia da economia. O futuro governo Temer terá um grande trabalho pela frente. Vemos aqui como toda esta situação é nociva para o andamento das atividades do município. Sem recursos, eles estão quase sem ter condições de prosseguir. O comércio por sua vez vê as vendas caírem vertiginosamente e neste círculo vicioso, cada vez mais pessoas perdem seus postos de trabalho, seu poder de compra, sua capacidade de sustentar a família. A expectativa é de que esta situação se resolva, e logo, pois cada vez mais o povo se sente punido com as decisões que precisam ser e não são tomadas. A sociedade não está mais disposta a pagar por manifestações que agridem o ser humano, tolhem a liberdade de ir e vir das pessoas e nada trazem de contribuição para a nação. Refiro-me, por exemplo, a estas interrupções constantes de rodovias, queima de pneus, etc., feitas nos últimos dias pelo MST, entidades custeadas com o nosso imposto.
Prá você pensar:
“O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis”.
(Voltaire)