“Tem muita coisa estranha nessa história”, afirma Vereador sobre doação de terreno público
Vítor Azambuja (PP) questionou dados apresentados pelo sócio proprietário da Canarana Agro Comercial
Na manhã desta segunda-feira, 26 de julho, o programa Bom Dia Camaquã recebeu mais um dos tradicionais debates entre os vereadores Luciano Pereira Dias, o Cabeça, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Vítor Azambuja, do Progressistas (PP). O debate ocorreu no espaço oferecido diariamente entre os vereadores, entre 9h e 10h, dentro da programação da ClicRádio.
As matérias são feitas de formas individual. Clique aqui e confira a matéria com a participação do vereador e presidente da Câmara, Luciano Cabeça.
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No começo de sua fala, o vereador Progressista relembrou os principais pontos do o Projeto de Lei nº 12/2021, que autoriza a doação de área pública e a concessão de incentivo empresarial à Canarana Agro Comercial do Brasil Importação e Exportação de Fumo. Clique aqui e confira o projeto.
O projeto elaborado pelo Poder Executivo concede uma área de 13 hectares para a construção de uma fumageira de grande porte. Nas últimas semanas, o tema se tornou o centro dos debates na Câmara de Vereadores e vem sendo debatido com exclusividade no estúdio da ClicRádio.
Segundo Vítor, existem diversos pontos levantados pelo sócio proprietário da empresa, José Batista, que levantam suspeitas sobre o projeto apresentado. “Tem muita coisa estranha nessa história”, alertou o vereador.
“A gente começou a olhar mais a fundo essa questão, buscar informações sobre os proprietários e saber de onde vem esse dinheiro. Precisamos ter garantia que o dinheiro vai existir e vai ser aplicado”, destacou o vereador sobre a fala do empresário, que estima faturamento anual de R$300 milhões.
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A declaração do empresário foi dada em primeira mão e com exclusividade no programa Bom Dia Camaquã da última terça-feira (20). Na entrevista, entre outros pontos, o sócio proprietário da Canarana contou que a previsão para o primeiro ano é de rendimento de R$100 milhões, com geração de mais de 150 empregos diretos com a operação em apenas um turno. Clique aqui e relembre.
Sobre os responsáveis, o vereador trouxe uma nova denúncia: o sócio proprietário declarou pobreza em 2020.
“Encontramos duas questões: primeiro, um capital social de R$400 mil social, que é baixo em razão do que se quer investir. Em relação aos dois proprietários, o seu José Machado e a esposa Silvane Kilppe: ela foi beneficiário de Auxílio Emergencial e ele, para solicitar assistência judiciária gratuita em um processo, fez em 2020 uma declaração de pobreza”
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Assista a entrevista completa:
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