“O preço do meu voto não é CC nem Secretaria, é o diálogo e respeito” afirma Vereador
Vitor Azambuja se posicionou favoravelmente à Reforma da Previdência se houver adequações no projeto
Na manhã desta terça-feira (28), o vereador Vítor Azambuja realizou sua participação semanal na Clic Rádio. Após a última sessão realizada na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (27), o parlamentar destacou sua posição sobre a Reforma da Previdência.
No início da Sessão na Câmara de Vereadores a Ordem do Dia foi alterada devido um mandado de segurança impetrado pelo vereador Professor Claiton Silva, com à suspensão do debate e votação da reforma do FAPS.
O fundamento apontado pelo parlamentar, foi em razão de um vício na tramitação do projeto, ou seja, não foi submetida a Comissão de Finanças e Orçamentos.
Azambuja afirma que não havia conhecimento sobre a liminar impetrada pelo colega Claiton Silva, que resultou na suspensão da votação.
Conforme Vítor, ele se posiciona a favor de uma reforma previdenciária no FAPS, garantindo a aposentadoria dos servidores e a estabilidade financeira do fundo, mas com as adequações necessárias.
Apresentando projetos de reformas a níveis federal e estadual, Vítor destaca a necessidade de um estudo profundo para a conclusão da análise e um diálogo para ocorrer apoio total do plenário:
“O preço do meu voto é o mais barato, eu não quero CC, nem secretária, nem benesses, nem favores. O preço do meu voto é o diálogo e o respeito”, afirma Azambuja.
Ao final da participação, o vereador se posiciona quanto a críticas sobre sua ideologia política e exalta que nunca agiu contra seus ideais.
Confira a participação na íntegra.
Entenda o Projeto
Atualmente tramita o projeto de emenda à Lei Orgânica nº 1, de 12/12/2022, que visa alterar as idades mínimas para aposentadoria de servidores, com posterior discussão para Reforma Previdenciária.
Sustenta-se que por tratar de alteração do regime próprio de previdência, tem importante repercussão orçamentária e financeira, não só no FAPS como nas contas públicas.
O regimento interno da casa legislativa prevê que tais matérias submetam-se a Comissão de Finanças e Orçamentos, o que não foi observado. Requereu em sede liminar a retirada imediata do projeto quanto a votação designada para hoje (27), até o julgamento definitivo do Mandado de Segurança.