VÍDEO: Após dois meses, casas seguem sendo apedrejadas em Camaquã
Vídeo registrado por morador do bairro Olaria foi gravado durante a noite deste domingo (12); assista
Após quase dois meses, o caso dos apedrejamentos no bairro Olaria segue sem solução. Na noite deste domingo, 11 de abril, um vídeo encaminhado por internauta do Clic Camaquã mostra a situação vivida por moradores das ruas Marcílio Dias Longaray e Ana Gonçalves da Silva, próximo ao bairro Getúlio Vargas.
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No vídeo, é possível ouvir fortes estrondos das pedras que são arremessadas contra a residência de Vitor Sampaio, pai de uma bebê de apenas quatro meses. Assista o vídeo completo, disponível no Facebook e YouTube do Clic Camaquã:
O caso já teve a atuação da Brigada Militar e atualmente é investigado pela Polícia Civil.
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Em março, o casal Paulo Sérgio Flores e Andreia Fonseca da Silva participaram do programa Manhã Show, trazendo o relato da situação vivida por eles e por diversos moradores de residências próximas.
Os apedrejamentos começaram em fevereiro e na primeira semana, a reportagem esteve no local e durante transmissão ao vivo, conversou com os moradores. Clique aqui e assista. Os casos foram registrados junto à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) pelos moradores, que relataram que não conseguem dormir, já que durante a noite os ataques são ainda mais intensos.
Na foto que ilustra a matéria (veja acima), é possível notar o tamanho das pedras utilizadas pelos criminosos, que danificaram telhados e veículos de diversos moradores. Além da perturbação constante, os apedrejamentos já feriram Andreia, que trouxe uma das pedras que atingiu sua cabeça. Uma menina de 11 anos e o cachorro de um dos moradores também foram atingidos durante os ataques.
Os moradores demonstraram consternação com os ocorridos e relataram que juntos aos seus vizinhos, que também são alvo dos ataques, circularam por toda a redondeza das residências durante o dia e durante a noite e até o momento, não identificaram quem são os autores.
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Assista o programa da ClicRádio apresentado por Igor e Celiomar Garcia:
Os moradores relataram que não há mais tranquilidade para permanecer no pátio ou no interior das residências, nem para viver no local: “Não conseguimos nem almoçar direito”, relatou Andreia. Segundo ela, em virtude dos ocorridos, diversas situações de conflito também acabaram sendo geradas entre os vizinhos, que começaram a suspeitar uns dos outros.
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Eles não descartaram a possibilidade de que os ataques sejam feitos por algum morador das proximidades. Eles também relataram que a possibilidade é de que os criminosos estejam em algum ponto onde é possível enxergar os moradores na rua e as residências, já que quando a Polícia ou os moradores sobem nos telhados, os ataques cessam.