Conheça o Expresso Compaixão, projeto que acolhe camaquenses em vulnerabilidade social
Série "De carona com o Clic" mostrou um dia de trabalho do Expresso Compaixão, liderado pelo pastor Ezoel Cardoso
A série de reportagens “De Carona com o Clic”, embarcou na kombi do Expresso Compaixão. O repórter Igor Garcia acompanhou o trabalho do grupo no Loteamento das Flores, Ouro Verde, Ponta do Prado e Bom Sucesso.
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O trabalho emocionante do Expresso leva alegria e esperança por onde passa. A “buzina do amor” vai avisando a comunidade que o jantar está chegando. Adultos e crianças formam filas aguardando para terem suas vasilhas cheias de uma comida quentinha e preparada com amor pela equipe.
Assista a reportagem, disponível no YouTube do Clic Camaquã:
Mas o trabalho do grupo começa muito antes da entrega, inicia nas ações e parcerias para arrecadar os alimentos. Segue com o preparo e com a responsabilidade de dar assistência às famílias, independente de como o tempo está fora da kombi, o Expresso realiza o trabalho.
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Ao decorrer da reportagem especial, o idealizador do projeto, pastor Ezoel Cardoso, da igreja Aprisco, contou como a iniciativa surgiu e destacou a diferença entre a igreja e o projeto. Um trabalha independente do outro. Uma pessoa pode fazer parte da igreja e não participar das ações do grupo, ou estar engajado com o Expresso sem ter vínculo com a igreja.
Os trabalhos do Expresso começaram aos poucos, com distribuição de sopas, brechós solidários, reinserção social, encaminhamentos e os trabalhos de capelania. Com a pandemia, os trabalhos da equipe foram intensificados e mesmo com a equipe um pouco reduzida, as ações não param.
“Com pouco se faz muito. Estamos tentando fazer algo para que as pessoas possam ter um pouco mais de alegria, de esperança e dignidade”, comentou Ezoel. “Meu sentimento ao ver as pessoas, é de gratidão”, afirmou.
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Confira o recado do pastor: “Eu peço a você que está assistindo, que se mobilize, mobilize um grupo. E não seja apenas alguém que aparece no Dia das Crianças, Natal ou Páscoa. Mas que seja alguém que trabalha o ano todo, que serve o ano todo, que faz o ano todo.
Tem muitas pessoas querendo ajudar, o que está faltando são pessoas queiram servir com seriedade e queiram abraçar. A gente vem aqui em dia de chuva, porque as pessoas têm fome em dia de chuva.
A gente estava aqui durante a pandemia, de luva, máscara, álcool em gel, tudo certinho. Então, veja bem, existem diversas possibilidades de nós servirmos”.
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Além do jantar, no dia em que a reportagem foi gravada, dia 22 de dezembro, foram distribuídos 400 kits de presentes para as crianças.
