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Camaquense transexual traz relato da luta contra a transfobia e contra a intolerância

Fabíola Ferreira, mulher trans, trouxe um emocionante relato de sua história de anos de luta contra a transfobia


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 18/05/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia
Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia

O dia 17 de maio marca o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Em virtude da data, a ClicRádio promoveu uma entrevista para abordar o tema no programa Manhã Show, apresentado por Celiomar Garcia.

O programa recebeu Fabíola Ferreira, mulher trans, e Douglas Osterberg, homossexual e recentemente escolhido Rei da Diversidade da escola de samba Unidos do Guajuviras, de Canoas.

Eles estiveram no estúdio da ClicRádio e trouxeram falas importantes e didáticas sobre o tema.

Em sua fala, Fabíola trouxe um emocionante relato sobre sua luta contra o preconceito, contra a intolerância e pela aceitação, dela mesma, como mulher trans. Ela conta que quando morou em Porto Alegre, cursou Artes Visuais. Ela precisava realizar um estágio para se formar, mas acabou sendo “cortada” sem razão aparente:

“Eu estava no último semestre e precisava de três estágios. Fui numa escola e fiz um estágios com crianças. Depois, voltei para fazer o segundo estágios, que seria com adolescentes, e fui cortada. Veio uma historinha, perdi os estágios, perdi a formatura. Faltava só o estágio e o TCC. Meus colegas estavam dando jeito na formatura e eu tive que cancelar [minha participação], para tentar um outro estágio. Isso me marcou bastante. Foi uma oportunidade que eu perdi. Na época, me deixou muito mal”

Fabíola contou que ser transexual, bem como ser bisexual ou homosexual, não é uma escolha: “É inerente do ser humano. A gente nasceu assim. Não é uma escolha!”

Ela também relembrou a história do seu irmão Gilmar Batista Ferreira, o Batika, que atuou por muitos anos como cabeleireiro profissional em Camaquã. Conhecido como personagem de festas, foi um dos precursores do movimento LGBT na região.

Ele faleceu no final de fevereiro de 2021. Clique aqui e relembre.

Fabíola trouxe um breve relato de sua história de aceitação como mulher trans:

“Fui diagnosticada trans, mudei meus documentos e passei a me chamar Fabíola. Tenho resistência de alguns membros da família em me chamar de Fábio, mas é uma questão de tempo. Eu não vou travar uma luta. Eu levei 50 anos travando uma luta contra a minha própria existência. Agora, eu ‘larguei as armas’, não vou entrar nessa luta em razão disso. Tenho direito de me reconhecer pelo gênero que me identifico. Eu nunca fui Fábio. Vivi 50 anos de uma forma errada. Vou completar 56 anos e os últimos anos da minha vida, foram os melhores. Me sinto livre, me sinto plena!”

Assista a entrevista completa:

Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia

O dia, como um conceito, foi concebido em 2004. Uma campanha de um ano culminou no primeiro Dia Internacional Contra a Homofobia em 17 de maio de 2005.

Cerca de 24 000 indivíduos e organizações como a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), a Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC), o Congresso Mundial de Judeus LGBT e a Coalizão de Lésbicas Africanas assinaram um apelo para apoiar a “iniciativa IDAHO”.

As atividades do dia aconteceram em muitos países, incluindo os primeiros eventos LGBT a acontecer no Congo, China e Bulgária. A data de 17 de maio foi especificamente escolhida para comemorar a decisão da Organização Mundial da Saúde em 1990 de desclassificar a homossexualidade como um transtorno mental.

Em 2009, a transfobia foi adicionada ao nome da campanha, e as atividades daquele ano se concentraram principalmente na transfobia (violência e discriminação contra pessoas trans).

Uma nova petição foi lançada em cooperação com organizações LGBT em 2009 e foi apoiada por mais de 300 ONGs de 75 países, bem como três ganhadores do Prêmio Nobel (Elfriede JelinekFrançoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier). Na véspera de 17 de maio de 2009, a França se tornou o primeiro país do mundo a remover oficialmente transgêneros de sua lista de doenças mentais.


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