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Uma das últimas casas no estilo açoriano de Camaquã é demolida

Construção conhecida como "Casa dos Meireles" era do século XIX e foi derrubada neste sábado (23)


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 24/02/2019 Atualizado 26/01/2022
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Uma das últimas casas no estilo açoriano de Camaquã foi demolida neste sábado (23). A colonização Açoriana foi fator determinante pra que fosse fundada, quase um século depois, a cidade de São João Batista de Camaquã, onde vivemos hoje. A arquitetura inconfundível era comum até meados do século passado.

A região onde atualmente está localizado Camaquã já era conhecida desde os tempos coloniais de 1714. Por volta de 1763 diversos casais açorianos foram descendo para o Sul, localizando-se na margem esquerda do Estuário Guaíba e da margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o rio Camaquã.

O povoamento da região foi despertado pelo interesse religioso e pecuário. A população cresceu com a vinda dos imigrantes: portugueses, franceses, poloneses, alemães, espanhóis, negros e com os já donos desta terra os irmãos indígenas. Constava do extenso território da Freguesia do Triunfo, as sesmarias do Cordeiro, do Duro e do Cristal de propriedade do Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, pai de Bento Gonçalves, que ao doar terreno na atual localidade da Capela Velha, 8º distrito requereu autorização para fundar a Capela Curada de São João Batista de Camaquã.

 

O começo

Em 1752, começam a chegar a Rio Grande os primeiros casais açorianos que haviam desembarcado em Santa Catarina. Os açorianos seriam levados para a região Missioneira, mas, enquanto não se cumpria o tratado de Madrid, foram conduzidos a vários núcleos que viriam a ser por eles povoados, como Rio Grande, Viamão, Porto do Viamão (Porto Alegre), Triunfo, Santo Amaro e Rio Pardo. Depois da invasão espanhola, os casais que habitavam Rio Grande foram para o Uruguai, e outros fugiram para o norte, povoando Estreito, Taquari, Santo Antônio da Patrulha, Mostardas e Cachoeira. Alguns se dirigiram à região da campanha, adquirindo sesmarias, dedicando-se à pecuária e povoando, assim, a campanha gaúcha.

O açoriano adaptou-se bem ao Rio Grande de São Pedro, dedicando-se à agricultura, plantando trigo, algodão, centeio, cevada, legumes, arroz, cebola, alpiste, melancia, cana de açúcar e uva. Povo católico, de principio morais rígidos, os açorianos fizeram respeitar seus lares e suas famílias. Os índios, os castelhanos, os gaudérios, os aventureiros que se aproximaram dos povoados dos ilhéus assimilaram seus costumes e suas tradições. Dos açorianos também é a hospitalidade que o gaúcho herdou, hoje tão apreciada pelos turistas.

Suas festas religiosas, como Terno de Reis, Festas Juninas, Festa do Divino, assim como as procissões, as novenas e os presépios, ajudaram a formar a tradição gaúcha. A arquitetura portuguesa de nossas primeiras construções, bem como o uso do tamanco e do chapéu de palha, são costumes que se somaram na formação das tradições do gaúcho.

Na culinária gaúcha, os açorianos contribuíram com sonho, arroz de leite, os famosos doces portugueses e uma grande variedade de pratos com peixe. Na música e na dança tradicionalista gaúcha, os ilhéus deixaram a sua herança: o balaio, o tatu, o pezinho, a cana verde, a dança do pau de fita. O açoriano ainda transmitiu ao gaúcho a técnica de plantar pelo sistema do pousio (cultiva-se a terra por dois anos consecutivos e deixa-se que ela descanse por outros dois anos).


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