Após declaração de advogada da empresa, hashtag “Twitter apoia massacre” viraliza
A declaração da advogada causou um verdadeiro alvoroço no Ministério da Justiça e posteriormente no próprio Twitter
Recentemente, Elon Musk se tornou o novo dono do Twitter. Além das mudanças previstas pelo bilionário na rede social, outro fato ganhou o noticiário nesta terça-feira (11). Ao ser questionada pelas autoridades brasileiras sobre a fiscalização de perfis de possíveis autores de ataques em escolas, inclusive os já identificados, a advogada da empresa disse que um perfil com foto de assassinos de crianças não violava os termos de uso da plataforma e sequer fazia apologia ao crime.
A declaração da advogada causou um verdadeiro alvoroço no Ministério da Justiça e posteriormente no próprio Twitter. Com a hashtag “Twitter apoia massacre”, internautas criticaram a rede por conta do posicionamento.
Elon Musk falou q compraria o Twitter pra dar 100% de liberdade de expressão.
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) April 11, 2023
Exceto qnd afeta ele ou prejudica a empresa dele.
Ele censurou a tag "Twitter apoia massacres", mas se recusa a apagar contas q realmente apoiam e incentivam massacres em escolas. pic.twitter.com/BPTwwuKKUi
— Bruno Gagliasso 🌊 (@brunogagliasso) April 11, 2023
Se para esta plataforma, um perfil com fotos de assassinos de crianças, perpetradores dos massacres em escolas, não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime, a gente pode até pensar que o
— Cris (@crisvector) April 11, 2023
TWITTER APOIA MASSACRES pic.twitter.com/C5xVwfUgsc
Governo pede que Twitter remova mais de 400 contas
Ministério da Justiça (MJ) está pedindo a remoção de mais de 400 contas no Twitter após os ataques em escolas. No sábado (8), o ministro Flávio Dino, chefe da pasta, publicou em seu Twitter que pediu a remoção de 270 contas que veiculam hashtags de apoio aos crimes. Já no domingo, Dino informou que foi pedido a remoção de mais 160 contas no Twitter e três no TikTok.
Ainda segundo o ministro, os autores das publicações, que promovem uma idolatria aos ataques, estão sendo investigados. Foram cumpridos mandados de busca a apreensão, no qual sete armas foram apreendidas e um suspeito foi preso. Desde o ataque à escola Thomazia Montoro, em São Paulo, seguido do ataque à creche em Blumenau, ameaças aos crimes desse tipo cresceram nas redes sociais.