Suzane von Richthofen é solta após 20 anos de reclusão
A menina foi condenada a 39 anos de prisão por matar os pais em 2002
A Justiça de São Paulo concedeu, nesta quarta-feira (11), uma progressão ao regime aberto para Suzane von Richthofen, presa desde 2002 pelo assassinato dos pais. Ela cumpria pena do presídio de Tremembé, no interior do estado, e foi liberada.
Richthofen cometeu o crime no dia 31 de outubro de 2002, com ajuda de seu namorado na época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian. Os três confessaram participação no assassinato.
Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. Mas Cravinho já havia progredido para o regime aberto, enquanto ela estava no semiaberto.
Em março de 2022, Cristian progrediu para o regime semiaberto. Sua condenação era de 38 anos e seis meses de prisão.
Caso de cinema
Em 2021, o Caso Richtofen ganhou duas obras cinematográficas, A Menina Que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais. Os filmes retratam em diferentes visões o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen.
Ilana Casoy, criminóloga, escritora e especialista em serial killers, juntamente com Raphael Montes, escritor brasileiro de literatura policial assinam o roteiro. Já a direção ficou a cargo de Mauricio Eça.
O Caso Richthofen deve ganhar um terceiro filme, após a grande repercussão do lançamento das obras estreladas pela atriz Carla Diaz. A ideia é manter o elenco dos dois primeiros filmes, com parte dos atores já negociando para retornar às telas.
O enredo para o novo longa-metragem é mostrar o que ocorreu entre o crime e o início do julgamento, período que durou quatro anos. Os filmes originais mostraram a relação de Suzane von Richthofen (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) e como ocorreu o plano de matar os pais dela, com a ajuda do irmão do rapaz, Cristian (interpretado por Allan Souza Lima).
Suzane von Richthofen é solta da penitenciária.