Setembro de 2020 foi o mês mais quente da história moderna, afirmam cientistas
Cientistas do projeto Copernicus Climate Change Service divulgaram estudo que apontou novo recorde, influenciado pelo La Niña
De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 7 de outubro, o mês de setembro de 2020 foi o mais quente da história contemporânea no Planeta Terra. O relatório que apontou o recorde foi divulgado por cientistas do projeto Copernicus de Mudanças Climáticas (C3S), que apontou temperatura 0,05 grau Celsius maior em relação ao recorde anterior, registrado em setembro de 2019.
Confira a reportagem da agência AFP:
De acordo com a perspectiva trazida pelo boletim o ano de 2020 pode se tornam o mais quente da história, superando 2016. Segundo o boletim, o mês foi mais quente tanto de maneira global como na Europa, com “muitas regiões” do mundo tendo temperaturas acima da média.
Os cientistas afirmaram que um dos motivos para a elevação foi a presença do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico e o aumento da emissão de gases que causam o efeito estufa pela humanidade.
Confira a reportagem da rádio BandNews:
Ainda de acordo com o Copernicus, esses são também os motivos que provocaram intensos incêndios pelo mundo, como no Brasil, na Califórnia e em partes da Austrália e o dia mais quente já registrado na história com os 54,4ºC no Vale da Morte, nos EUA.
O documento divulgado nesta semana também aponta que durante o mês de setembro foi constatada a segunda menor cobertura de gelo no Mar Ártico, indicando o maior derretimento desde setembro de 2012. A extensão ficou 40% menor do que a média entre os anos de 1981-2020. Na Antártica, a camada de gelo teve sua extensão um “pouco” acima da média.