“Se houver a necessidade de um lockdown, será feito”, afirma promotora
Poder Público irá analisar dados do contágio e caso haja piora dos índices, um novo lockdown pode ser estabelecido
Na manhã desta quinta-feira (18) a promotora do Ministério Público, Fabiane Rios, participou do programa Bom dia Camaquã. O principal assunto abordado, foi os dados sobre o lockdown realizado em Camaquã e também a possiblidade de haver um novo lockdown na cidade.
Baixe o aplicativo da ClicRádio e acompanhe os programas ao vivo.
“Existe sim a possibilidade. Vamos acompanhar agora os números do contágio, as UTIs e se houver a necessidade de um lockdown, será feito. Quero só ressaltar que o ministério público não decide se vai haver lockdown ou não, nós fiscalizamos, se houver lockdown. O prefeito, sempre gentilmente, me convida para as reuniões e eu acompanho junto com as demais associações sobre as possibilidades”, afirma promotora.
As atividades de fiscalização e as operações foram realizadas durante o ano de 2020, sempre no aspecto de advertência e orientação, buscando a conscientização da população em relação aos cuidados mínimos. “Além da necessidade de observar, não só pela sua saúde, mas pela saúde dos outros, para que pudéssemos enfrentar esse momento crítico ao qual vivemos a mais de 1 ano”, disse.
A promotora afirmou que o lockdown é bastante discutido. “Acredito que seja muito difícil para muitos a aceitação, de que isso é uma medida que realmente suja efeito. Até porque ela envolve o comércio, envolve as liberdades individuais e o ser humano é um ser livre. Claro que respeitando todas as regras jurídicas que nós temos. Então ele é sim um meio de contensão desse vírus que não é simpático aos olhos de todos”, afirmou.
Lockdown: Saiba como denunciar descumprimento da medida
Fabiane ressaltou que ainda não houve nenhuma conversa sobre um novo lockdown. “A partir de agora nós temos que analisar as situações com relação a bandeira preta e sua continuidade. A flexibilização do comércio, que agora se deslumbra na próxima semana. A abertura das academias. É preciso verificar, em termos de números, se vai ser benéfico ou não um novo lockdown. Mas se ele houver, eu acredito que será nos moldes que já existe em outras cidades que é a flexibilização da tele entrega dos serviços essenciais e por maior tempo”, afirmou.
A promotora afirmou que são determinações do Governo do Estado, através de estudos. No nosso município, o prefeito não pode agir do que o governador determina no decreto estadual. Isso é o principal que a comunidade precisa ter em mente. Não é o Ministério Público que quer fechar comércio, nós não temos a intenção de fechar o comércio. As nossas operações são com a finalidade de combater as aglomerações clandestinas e festas clandestinas, para evitar a propagação desse vírus para baixar a carga viral que existe transitando em nosso município, para que nós possamos a voltar a ter uma vida normal”, finalizou.
Assista a entrevista completa:
