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Uso de videogames previne contra o Alzheimer e retarda seus sintomas


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 23/09/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Duas vezes por semana, a professora aposentada Dulcinéa Lourenço, 82 anos, apenas joga videogame. A diversão é garantida, mas não é esse o objetivo. Ela participa de um estudo científico que avalia os efeitos do treinamento cognitivo com o uso de jogos eletrônicos na prevenção ao Alzheimer e no retardamento dos sintomas da demência. Apesar de ainda não ter completado as 40 horas propostas pelo treinamento, Dulcinéa diz já perceber melhorias na qualidade de vida, principalmente na memória. “Era comum eu esquecer onde tinha guardado as coisas, era difícil lembrar onde tinha colocado os óculos. Agora eu lembro”, conta Dulcinéa. “Minha cabeça melhorou muito. Eu saía da sala e ia para a cozinha pegar alguma coisa e esquecia o que era. Isso não acontece mais.”

O estudo está sendo coordenado pelo neurocientista Rogério Panizzutti, com cerca de 20 participantes, todos idosos e sadios, sendo que alguns apresentam declínio cognitivo leve, mas sem diagnóstico de Alzheimer. O objetivo é comprovar a eficácia do treinamento cognitivo computadorizado na prevenção dos sintomas da demência, além de indicar possíveis “dosagens” de treinamento, apontando o número de sessões e a ordem dos exercícios mais eficazes. “Estamos buscando evidências científicas para pleitear uma aprovação terapêutica de órgãos reguladores, como a FDA [Food and Drug Administration, órgão regulador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos]. Hoje, o treinamento cognitivo funciona como promotor da saúde, não como tratamento”, garante Panizzutti. “É como uma academia de ginástica, só que para o cérebro.”

De acordo com estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), 47,5 milhões de pessoas convivem com algum tipo de demência, sendo que o Alzheimer é responsável por cerca de 70% dos casos. As especulações em torno do efeito positivo do treinamento cognitivo com uso de jogos eletrônicos na prevenção do Alzheimer são antigas, mas tinham poucas evidências científicas. Há dois anos, um documento assinado por mais de 70 pesquisadores das mais renomadas universidades do mundo se opôs “à afirmação de que jogos cerebrais oferecem aos consumidores um caminho cientificamente fundamentado para reduzir ou reverter o declínio cognitivo”.

Em julho deste ano, durante o encontro anual da Alzheimer’s Association, em Toronto, no Canadá, foi apresentado o primeiro estudo em grande escala e de longo prazo com evidências convincentes de que, sim, o treinamento cognitivo com jogos eletrônicos reduz os riscos de desenvolvimento de demência. “Sim, nós podemos dizer que o treinamento cognitivo pode retardar o desenvolvimento dos sintomas da demência. Evitar, eu não diria, mas mostramos que é possível atenuar o declínio cognitivo”, explica Jerri Edwards, professora de Estudos do Envelhecimento na Universidade do Sul da Flórida, em Tampa (EUA).

O estudo

A pesquisa ACTIVE (Advanced Cognitive Training for Independent and VitalElderly) foi realizada com 2.832 participantes, com idades entre 65 e 94 anos, recrutados em 1998. Eles foram divididos em quatro grupos, sendo um de controle, dois com oficinas em sala de aula sobre como melhorar a memória e o último com treinamento cognitivo com uso de computador, especificamente com um exercício conhecido como “speed of processing” (“velocidade de processamento”), sendo que uma parcela recebeu sessões adicionais.

“O que nós demonstramos foi que os que completaram 11 ou mais sessões de treinamento reduziram o risco do desenvolvimento de demência em 48% no período de dez anos”, aponta Jerri. “Eu acredito que esse treinamento é eficaz porque incentiva os participantes a recuperarem a agilidade no pensamento, a velocidade que perderam naturalmente com o avançar da idade.”


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