“Tirou o joelho do lugar?” Especialista fala sobre lesões na articulação do joelho
Dr. João Paulo Campos trouxe dicas para pacientes que tiverem problemas com as articulações do joelho
Na manhã desta quarta-feira, 10 de março, o programa Manhã Show recebeu o doutor João Paulo Campos. O ortopedista e traumatologista, comentarista de todas as quartas-feiras da ClicRádio, falou sobre as principais lesões e problemas das articulações no joelho.
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Nas entrevistas do mês de março, João Paulo optou por destacar problemas que atingem, em sua maior parte, as mulheres. Nesta semana, o destaque foi a famosa frase: “tirei o joelho do lugar”. Segundo ele, a conhecida frase é um problema que atinge a patela, frequentemente relacionado com a anatomia da mulher, que tem o joelho mais virado para dentro.
Segundo o médico, o ato de prender o pé no chão e girar o joelho é uma das principais situações que podem gerar alguma lesão na patela e no joelho. A patela é o osso localizado no interior do joelho. Por ser uma articulação sempre sujeita a muita movimentação, às vezes, é possível que algum trauma ou pancada faça com que haja deslocamento da patela. E, com isso, o joelho pode apresentar-se dolorido e a pessoa com dificuldade de movimentação.
A dor é o primeiro sintoma imediato quando a patela é deslocada. Porém, outros sintomas também podem estar presentes, tais como estalo e dificuldade de movimentação. Além disso, em virtude de uma pancada, o joelho pode apresentar-se bastante inchado.
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O que fazer?
O tratamento do deslocamento patelar inicia-se com a recolocação do osso em seu devido lugar e imobilização da articulação.
É importante em um primeiro momento aliviar o joelho de cargas incidentes, podendo ser utilizadas muletas para deslocamento do paciente quando necessário. Nessa fase, medidas analgésicas também são importantes e o médico ortopedista poderá prescrever analgésicos e anti-inflamatórios.
A recuperação
A recuperação de uma cirurgia para reparação de rompimento de ligamentos, por exemplo, ou reparo de meniscos e tendões, que são componentes importantes da anatomia dos joelhos, terá maior sucesso se o paciente se comprometer com as orientações médicas.
Seguindo corretamente o pós-operatório, o retorno às atividades físicas pode girar em torno de seis semanas, de acordo com a evolução de cada caso. Uma grande preocupação dos pacientes é se o joelho vai ser o mesmo de antes da lesão. A resposta a essa pergunta depende muito da qualidade do diagnóstico e da cirurgia e principalmente da qualidade da recuperação.
A tecnologia mais avançada permite prognósticos bem positivos, mas todo processo deve estar bem amarrado e o paciente comprometido. Por isso não pode haver pressa ou pressão para antecipar ou mesmo queimar etapas durante o tratamento.
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