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Sobe para 105 o número de casos confirmados de toxoplasmose, diz Secretaria da Saúde

Do total de casos confirmados, 18 são gestantes. Também foram notificadas duas mortes de fetos por suspeita da doença.


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 29/04/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Aumentou o número de casos confirmados de toxoplasmose em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. Conforme a atualização dos números, divulgada na tarde desta sexta-feira (27) pela Secretaria Estadual da Saúde, passou de 51 para 105 as incidências em que os exames deram resultado positivo.

Foi confirmado, ainda, que há 18 gestantes com a doença na cidade. A secretaria da Saúde também investiga a morte de dois fetos cujas mães tiveram a confirmação de toxoplasmose aguda. Além disso, foi constatada a doença em um bebê de quatro meses e na mãe dele.

No total, 262 casos suspeitos chegaram ao conhecimento das autoridades de saúde de Santa Maria. Desse número, 231 casos estão sendo investigados. Até agora, além das 108 confirmações, 11 exames deram resultado negativo para a doença.

De acordo com a secretaria, os casos atingiram moradores de 19 bairros de Santa Maria. As autoridades de saúde ressaltam, porém, que os endereços de referência são do local onde as pessoas atingidas moram, e não necessariamente onde ocorreu a contaminação.

Um grupo de médicos infectologistas da cidade divulgou um número ainda maior de incidências da doença. A partir de um levantamento de casos, após consultas e exames em consultórios e clínicas, realizados desde março deste ano, eles dizem que 253 pacientes tiveram resultado positivo, e há três casos de morte de fetos em investigação.

“Temos a contaminação de uma criança sob aleitamento materno de forma láctea, mas sem uso de carne e hortigranjeiro e, por isso, temos uma preocupação”, diz o médico

O motivo da diferença, de acordo com os médicos, é que os exames ainda não passaram por contraprova, que é uma exigência da secretaria para compilação dos dados.

Os médicos decidiram fazer essa investigação alegando que precisam de mais agilidade nas confirmações por parte do Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen), para que consigam agir rapidamente e que se evite novas contaminações.

Surto e problemas para a cidade

O surto de toxoplasmose em Santa Maria foi confirmado pela Secretaria Estadual da Saúde no dia 19 de abril. Desde então, as autoridades investigam qual a causa da contaminação das pessoas.

A suspeita inicial foi de que a água pudesse estar contaminada. Porém, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) garantiu que a água está normal. De acordo com o órgão, exames são feitos a cada hora nos cinco filtros de tratamento que atendem a cidade. A rede de distribuição também é examinada diariamente, em diferentes pontos.

Mesmo assim, até que a origem do surto seja identificada, a orientação das autoridades de saúde é ferver a água que sai das torneiras por pelo menos 10 minutos antes do consumo. A doença pode ser agressiva, principalmente com gestantes, crianças e pessoas com baixa imunidade.

Essa suspeita também levou moradores a buscarem a compra de água mineral e escolas a interditar bebedouros, orientando as crianças e os adolescentes a levarem água fervida de casa.

O prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, esteve em Porto Alegrepara pedir ajuda à Secretaria Estadual da Saúde e também foi a Brasília para tratar do assunto com o Ministério da Saúde.

O surto da doença ainda agravou a superlotação no centro obstétrico do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), o maior da cidade. As visitas foram suspensas e os acompanhantes proibidos de permanecerem no local. O caso foi parar até mesmo na polícia, porque a direção do hospital registrou boletim de ocorrência, alegando que a situação expõe as pacientes e coloca em risco gestantes e profissionais.

Toxoplasmose

A toxoplasmose, cujo nome popular é doença do gato, é uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este protozoário é facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção em grande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, a doença pode ocorrer pela ingestão de oocistos [onde o parasita se desenvolve] provenientes do solo, areia, latas de lixo contaminadas com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua e mal cozida infectada com cistos, especialmente carne de porco e carneiro; ou por intermédio de infecção transplancentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriam a infecção durante a gravidez.

Sintomas

Em alguns casos os sintomas não se manifestam, mas podem ser:

  • Febre;
  • Cansaço;
  • Mal estar;
  • Gânglios inflamados.

O período de incubação da toxoplasmose vai de 10 a 23 dias quando a causa é a ingestão de carne, e de 5 a 20 dias quando o motivo é o contato com cistos de fezes de gatos.

Prevenção

A Sociedade Brasileira de Infectologia lista algumas medidas de prevenção:

  • Não ingerir carnes cruas ou malcozidas;
  • Comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente;
  • Evitar contato com fezes de gato. As gestantes, além de evitar o contato com gatos, devem submeter-se a adequado acompanhamento médico (pré-natal). Alguns países obtiveram sucesso na prevenção da contaminação intrauterina fazendo testes laboratoriais em todas as gestantes;
  • Em pessoas com deficiência imunológica a prevenção pode ser necessária com o uso de medicação dependendo de uma análise individual de cada caso.


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