Secretária da Saúde fala sobre surto de mão-pé-boca em Camaquã
Taise Rösseler alerta para cuidados para evitar que crianças sejam infectadas com a doença
O programa Bom dia Camaquã desta quinta-feira (06) recebeu a secretária da Saúde, Taise Rösseler, para falar sobre os casos da doença de mão-pé-boca que foram registradas no município.
De acordo com as informações da secretária, duas escolas de Camaquã registraram surto de mão-pé-boca.
“Tivemos um surto (…) em duas escolas. E de fato assusta bastante, é uma doença chata, é uma doença incomodativa, causa erupções na criança, causa incomodo, febre (…) bem características de vírus.”
Medidas de segurança
Conforme informou Taise Rösseler, a secretaria da saúde notificou as escolas. O coordenador da Vigilância Sanitária, Fabiano Martins, explicou as medidas de segurança adotada para combater o surto.
“Tivemos duas escolas notificadas com o surto no município, a doença em si não é de notificação obrigatória, mas quando ocorre um surto, que são mais de três casos em uma mesma instituição, ela é uma notificada”.
Principais características/ sintomas
• Feridas na pele (mão, boca e pé)
• A doença atinge principalmente crianças de até cinco anos
• Febre
• E demais sintomas de uma doença viral
“Nós temos observado que inclusive apareceu em adultos, é mais raro, os adultos dificilmente desenvolvem a doença. Pelo o que eu acompanho os demais municípios da Região aqui, os surtos também estão ocorrendo em outros municípios, em outras escolas, então é um vírus que está bem propagado principalmente nesse ambiente escolar”, explicou Fabiano Martins.
Prevenção
O coordenador da Vigilância Sanitária ressaltou que a principal ação para combater o contágio da doença é, realizando a higienização corretamente, já que por sua vez a contaminação ocorre através do contágio. “Pais, observem os filhos e não mandem para a escola as crianças que começarem com as pintinhas, com as feridas na boca.”
Transmissão da doença
A transmissão é feita pelo contato com saliva, secreções respiratórias, feridas, objetos e alimentos contaminados, ou até mesmo por um simples toque de mão ou beijo. As fezes também podem repassar a doença. Por isso, a criança deve ficar em casa por, pelo menos, sete dias após a aparição dos sintomas. Os pais, inclusive, devem dar atenção ao repouso da criança e a hidratação.
Confira entrevista completa:
