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Saiba mais sobre zumbido no ouvido

Por muitos anos, o zumbido foi considerado um mal próprio do envelhecimento


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 14/09/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Casos severos
De certa forma, todas as pessoas apresentam certo grau de zumbido. “A diferença é que, para alguns, ele é quase imperceptível e não incomoda. Já para outros, o mal causa grande sofrimento físico e mental. Nos casos mais severos, a qualidade de vida é totalmente comprometida, porque a pessoa não consegue dormir, estudar, trabalhar ou se concentrar nas atividades rotineiras, sejam elas simples ou não. Como consequência, vem a depressão, reclusão e ansiedade”, lamenta a otorrino. “Existe um vínculo muito grande entre o zumbido e problemas emocionais. Mas nem sempre é fácil e possível identificar quem vem primeiro”, destaca a especialista.

Por muitos anos, o zumbido foi considerado um mal próprio do envelhecimento. “A incidência vem aumentando gradativamente, antecipando a faixa etária surpreendida pelo sintoma. Hoje em dia, ele é bem frequente em crianças e adolescentes. O uso de tocadores eletrônicos em volumes muito acima do indicado tem colaborado para isso”, comenta a fonoaudióloga e psicóloga do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Lisiane Holdeser, especialista em tratamento de zumbido. “Alguns estudos sugerem que apenas 20% dos afetados pelo zumbido procuram ajuda médica. Quando o paciente pede socorro, com o transtorno provocado por fatores físicos ou emocionais, a vida dele já está completamente comprometida”, explica.

Quase loucura
Foi o que aconteceu com a professora Denise Castello Branco Pena, 35 anos. Uma crise de enxaqueca desencadeou o zumbido em 2001. A forte dor de cabeça foi remediada, mas o barulho no ouvido persiste até hoje. “Ouço um apito agudo e alto. Apavorada, procurei especialistas em diversas áreas, porque não sabia a origem do problema. Muitos me disseram que o zumbido não tem cura e que eu deveria aprender a conviver com ele. Quase enlouqueci, porque o incômodo é contínuo e piora durante a noite. O silêncio para mim é um verdadeiro inferno, pois o zumbido se amplifica”, conta.

O pior, no entanto, ainda estava por vir. Além de ter o zumbido como companhia constante, em maio de 2009 uma nova crise de enxaqueca provocou uma hipersensibilidade auditiva. “Além do apito no ouvido, todos os sons ficaram exacerbados. Eu escuto o barulho dos cílios encostando um no outro, o lençol tocando em minha pele, escovar os dentes virou uma tortura. O som da minha respiração me incomoda. Para dormir, preciso tomar medicação. Estou totalmente incapacitada para trabalhar, pois até conversar é difícil. Dependendo da voz da pessoa, a sensação é de que ela está gritando comigo”, relata.

Denise também lembra que o problema passa a ser visto com desconfiança tanto por médicos quanto por pessoas do convívio social. “Quem tem zumbido muitas vezes se sente isolado, passa a desconfiar da própria sanidade mental, porque não existe um exame que prove que o sintoma existe. Tive depressão, pânico e passei a evitar sair na rua. O meu maior alento foi o Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido (Gapz). Vi que não estava louca e que outras pessoas tinham o mesmo problema que eu. Nos reunimos uma vez por mês e temos palestras com profissionais especialistas em zumbido. Lá, fiquei sabendo que o zumbido pode ter cura ou pelo menos ser atenuado com algumas técnicas”, revela.

Pelo Gapz, a professora conheceu a terapia de retreinamento do zumbido (TRT pela sigla em inglês). “A TRT visa a redução da percepção do zumbido. Ela propõe a diminuição da reação ao incômodo e minimiza os sentimentos negativos associados a ele. Desmistificamos o problema e ensinamos o paciente a fazer um enriquecimento sonoro para transformar as sinapses neurais — responsáveis pelo transporte do zumbido dentro do cérebro. Assim, eles aprendem a não focar a atenção no zumbido. As vítimas do zumbido também aprendem a se conhecer para evitar situações que causem ansiedade, estresse e depressão”, explica a fonoaudióloga Lisiane. “A TRT me ajudou a perceber como o zumbido me afeta e a descobrir formas para que ele não me atrapalhe ou incomode tanto. Não o sinto mais na mesma intensidade, e um dia espero parar de tomar antidepressivos e poder dormir sem tomar remédios”, acrescenta Denise.

 


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