Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • globalway (1)
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • CMQ 01 010 (1)
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • 970×90

Risco de microcefalia causada pelo vírus da zika é de apenas 1%


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 21/03/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Qual é a chance de uma mulher grávida que foi infectada pelo vírus da zika ter um bebê com microcefalia? A resposta começou a ganhar contornos reais com a publicação de um estudo recente na revista médica inglesa Lancet. Pesquisadores investigaram o surto que aconteceu na Polinésia Francesa entre outubro de 2013 e abril de 2014, no qual 66% da população teve a infecção. Pelas contas dos pesquisadores, 95 a cada 10 mil mulheres infectadas no primeiro trimestre da gestação teriam um bebê com microcefalia – arredondando, o número fica em 1%.

Outras más-formações sabidamente associadas ao vírus, como calcificações e degeneração ocular, não foram consideradas na análise. Dos oito casos de microcefalia encontrados, cinco terminaram com abortos (na França e em seus territórios a prática é permitida no caso de doenças incuráveis). O perímetro cefálico, critério diagnóstico para a má-formação, foi avaliado durante um ultrassom no segundo trimestre.

No final de 2015, quando houve grande aumento de casos de bebês microcefálicos no Brasil, a França disse desconhecer a relação do fenômeno como vírus da zika, mesmo tendo havido um surto na Polinésia. O motivo: os abortos afastaram a relação para longe do radar. Após fazer uma busca mais cuidadosa, foi possível concluir que o risco de 1% de microcefalia no caso de uma infecção de uma grávida pelo vírus da zika.

Para chegar à conclusão – feita a partir de um modelo matemático –, os cientistas tiveram de fazer algumas proposições, como: 1) todos os casos de microcefalias foram identificados; 2) o número de infecções pelo vírus é proporcional aos casos suspeitos no mesmo período; e 3) a proporção de mulheres férteis infectadas é similar à de crianças soropositivas. Um dos motivos de os cientistas acreditarem na conta é a população pequena, na casa dos 270 mil habitantes espalhadas por arquipélagos e ilhas. Outro é que a Polinésia Francesa possui estatísticas e protocolos de saúde pública semelhantes ao da França – ou seja, confiáveis.

Para o Brasil, o modelo não poderá ser aplicado diretamente. Uma das peculiaridades de cada local é a variável “taxa de ataque” (razão entre infectados e população exposta ao vírus).

Nas contas oficiais, esse número ficou em 66% na Polinésia e em 72% na ilha de Yap, na micronésia. No Brasil, ele já foi estimado em 10%, mas sabidamente o número pode variar em locais e circunstâncias distintos. “Pelo fato de ele ainda estar em curso, ainda há muitas incertezas no surto brasileiro, por exemplo a respeito do número exato de microcefalias ou do número de infecções por zika”, disse o principal autor do estudo Simon Cauchemez, do Instituto Pasteur (França).

“Devemos tomar muito cuidado para não extrapolar os dados. Com o que temos, a experiência da Polinésia Francesa pode ser útil como ponto de comparação”, completou.

Dados “tranquilizadores”.
Para o virologista e professor de Medicina Maurício Nogueira, a estimativa serve para tranquilizar as grávidas. O risco de 1% seria relativamente baixo.

Porém, a realidade de alguns Estados do país se mostra bem mais grave. Em Pernambuco, 2% do total geral de partos resultaram em bebês com suspeita de microcefalia, muito acima da taxa de dois para 10 mil observada na Polinésia Francesa. Para comparação, outras doenças infecciosas têm chance maior de causar má-formação, como a rubéola (38% ou mais) e o citomegalovírus (13%). Apesar da baixa taxa de complicações, o número de casos pode ser elevado por causa do alto volume de infecções, que ainda não tem boa estimativa no País. “Além disso, a pesquisa traz informação antiteoria da conspiração, para acalmar pessoas que acham que microcefalia por zika só acontece no Brasil”, diz Nogueira.


  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • CMQ 01 010 (1)
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • globalway (1)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • 970×90