Rede de leitos de UTI do RS começa a passar por reestruturação completa
Parte dos leitos deixam de ser exclusivos Covid-19, abrindo a possibilidade de receber pacientes com outras doenças
A rede de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Estado, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), é reorganizada neste mês de março. A reestruturação se dá a partir da desabilitação, por parte do Ministério da Saúde, de leitos que vinham recebendo recursos federais para atender exclusivamente pacientes com Covid-19.
Das unidades que foram abertas emergencialmente para dar conta da demanda crescente da pandemia, o Rio Grande do Sul manterá 315 leitos convertidos em leitos de UTI geral, deixando de ser exclusivo Covid-19 e abrindo a possibilidade de receber pacientes com outras doenças.
O custeio desse tipo de leito é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Apesar do encerramento de 1.057 leitos, o Estado continuará com 1.450 leitos de UTI geral – sendo 202 pediátricos e o restante, adulto – quantidade suficiente para atender a demanda da população gaúcha, de acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
Os 315 leitos que se manterão como legado da pandemia foram definidos em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com representação do Estado e dos municípios.