Presidentes do Sindicaixa e do CPERS falam sobre a situação do IPE saúde dos professores
"A precariedade do serviço ofertado, pode ser relacionado a substituição frequente de presidente do IPE", destacou os convidados
O programa Manhã Show recebeu nesta sexta-feira (10) a participação do Presidente do Sindicaixa e a da Diretora do 42º Núcleo – CPERS de Camaquã, onde falaram sobre o serviço do IPE saúde dos professores.
“É evidente que o plano de saúde dos servidores públicos estaduais e de muitos municípios (…) vivem o seu pior momento, por conta das opções políticas que fazem os governos”
Através de participação telefônica, o presidente do Sindicaixa falou que a precariedade do serviço ofertado, pode ser relacionado a substituição frequente de presidente do IPE, só no mandato de Eduardo Leite, o cargo já foi substituído pela 6ª vez, o que de acordo com o presidente do Sindicaixa, dificulta a comunicação e a organização e por sua vez, acaba prejudicando os servidores públicos.
“Isso já demonstra a falta de interesse do governo em oferecer um bom serviço”, disse Correa.
Erico Correa, presidente do Sindicaixa durante entrevista, falou também sobre “os 7 anos de arrocho salarial, onde somente este ano, o governo de Eduardo Leite concedeu 6% de reajuste salarial, perante uma inflação acumulada mais de 50% e uma redução de quase 30 mil servidores” relembrou.
Em resposta a pergunta do apresentador, sobre qual a solução para se resolver os problemas relacionados ao IPE saúde, o presidente do Sindicaixa citou: “a única saída, e todos os servidores públicos já sabem disso, é a organização dos trabalhadores e aluta para salvar o nosso plano de saúde” concluiu o entrevistado.
A Diretora do 42º Núcleo – CPERS de Camaquã, Maria Norma Dummer, completou a fala de Erico Correa, e citou que a troca de presidente do IPE virou um “trampolim político”.
Durante entrevista, a diretora do CPERS solicitou a reabertura do posto do IPE saúde no município de Camaquã, o qual, informou que o prefeito do município já havia mencionado que o mesmo seria aberto, e a prefeitura designaria 2 profissionais especializados para realizarem o atendimento, mas que até o momento nada foi feito, destacou a entrevistada.
Assista entrevista completa:
