Passa de 3,5 mil, no País, número de suspeitas de microcefalia relacionadas ao zika vírus
RS mantém um caso sob investigação, em Esteio
Informe epidemiológico divulgado hoje pelo Ministério da Saúde atualizou para 3.530 o número de casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika, até 9 de janeiro. Os casos suspeitos da doença em recém-nascidos começaram a ser computados em 22 de outubro do ano passado, quando as investigações começaram. Há suspeitas em 724 municípios de 21 unidades da federação. No Rio Grande do Sul, única delas em que não há circulação viral, só há um caso em investigação, em Esteio. O bebê passa bem.
O Ministério também detalhou que seguem sendo investigados 46 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika, todos na região Nordeste.
O estado de Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, segue com o maior número de casos suspeitos (1.236), o que representa 35% do total. Em seguida, estão os estados da Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), Sergipe (155), Alagoas (149), Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122).
Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 20 unidades da federação: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.