“O objetivo é que os medicamentos sejam reutilizados e não descartados”, afirma deputada sobre projeto Solidare
A deputada estadual e farmacêutica Fran Somensi, participou do programa Manhã Show e falou sobre o Solidare - Farmácia Solidária; confira
Na manhã desta quarta-feira, 19 de maio, a deputada estadual e farmacêutica Fran Somensi, participou do programa Manhã Show. Na oportunidade, a deputada comentou sobre um projeto que está desenvolvendo. O projeto “Solidare”, de uma farmácia solidária, que consiste no reaproveitamento de medicamentos e doação para pessoas que precisam.
“O projeto fez com que eu entendesse o verdadeiro sentido da política. Acabei me filiando no último dia a um partido político. Sempre disse que não seria candidata a nada, mas a gente tem que ter a humildade de reconhecer o quanto a gente aprende quando entende o verdadeiro sentido da política. A gente tem que deixar que, o muito se mostra e que não é mentira muitas coisas que denigrem a imagem da política. Mas nós precisamos buscar exemplos bons e mostrar que é possível fazer uma política diferente”, salientou.
O projeto é muito simples. Ao explicar mais sobre o “Solidare”, Fran destacou que todos têm em casa uma caixinha com medicamentos. “A gente faz tratamentos e muitas vezes compramos por um tipo de dor, um tipo de angústia que nós temos. Tomamos, resolve ou não resolve e se guarda o que sobra. O que acontece é que quando eu vou olhar aquela caixinha ali no final do ano organizando as coisas, ou vou necessitar tomar o medicamento novamente, ele já pode estar vencido”, explicou.
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Atualmente, a validade dos medicamentos é muito curta e o projeto tem o objetivo de auxiliar a população a dar o destino correto para os medicamentos. Todo aquele remédio que sobrou de tratamento pode ser doado para a farmácia solidária. “Nós temos um trabalho muito forte com os consultórios médicos, que recebem amostras grátis das indústrias, principalmente de medicamentos mais novos e o médico por mais que ele doe para o cliente, muitas vezes acaba sobrando e vencendo”, comentou.
Além disso, o projeto tem a parceria da Indústria Farmacêutica e distribuidoras de medicamentos. Quando eles têm um prazo de validade menor que não dá tempo de mandar para a distribuidora e da distribuidora para a farmácia na cidade e mais o tempo para a venda para o cliente. O prazo se torna curto.
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Outra grande novidade é a criação de um aplicativo, em parceria com o Instituto Federal, para que o projeto passa ter uma amplitude de estado. “Para que a gente ganhe tempo, otimize e faça essa permuta entre municípios e que esses medicamentos possam ser utilizados e não descartados. Então o projeto recebe essas doações e com farmacêuticos e responsáveis técnicos vai para a triagem”, afirmou.
Um grande objetivo do projeto, é também o descarte correto do medicamento. “Nós temos que ter a responsabilidade ambiental. Por que o que nós colocamos no lixo, impacta nossa água e nosso solo. Então o medicamento ele contamina a água e contamina o solo”, ressaltou.
Confira a entrevista completa (a partir de 1h35min):