Mundo já tem 2 milhões de pessoas infectadas e 490 mil curadas da Covid-19
De acordo com a OMS, Brasil tem pouco mais de 25 mil casos, 1.532 mortes e mais de 14 mil pessoas recuperadas
Durante esta quarta-feira (15), o número oficial de casos de Coronavírus no mundo chegou à 2 milhões. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o número de pessoas recuperadas da Covid-19 é de cerca de 490 mil.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 6h25 desta quarta-feira (15), 25.758 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 1.557 mortes.
O Ministério da Saúde revelou, pela primeira vez, dados sobre pacientes com covid-19 que se recuperaram da doença. Segundo o secretário-executivo João Gabbardo dos Reis, até esta terça-feira (14), 14.026 pessoas já estavam curadas.
O número, no entanto, pode ser ainda maior.
— Acho que é muito mais do que isso, porque tem subnotificação. Principalmente daqueles que passam pela doença e nem sabem — comentou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, citando também os pacientes que não apresentam nenhum sintoma e não são contabilizados na estatística.
Até a tarde desta terça, 25.262 pessoas tiveram seu contágio por coronavírus confirmado no Brasil. Se a taxa de letalidade chega a 6,1%, os curados representam 55% da população infectada — considerando apenas pessoas que foram testadas. Outros 9.704 pacientes estão internados e aguardam confirmação de exames para saber se estão livre do vírus, informou Gabbardo.
Mandetta destacou mais uma vez o caráter inédito da pandemia. Disse que será uma situação lembrada como “dramática” nas páginas da história da humanidade. Médico, o ministro utilizou o impacto do vírus em economias mais desenvolvidas para justificar sua preocupação com o Brasil.
— Este vírus está escrevendo a história natural da doença. A única coisa que estamos fazendo é por alerta de emergência internacional e de outros países. Quando nós vimos o sistema de saúde inglês cair, o de Nova York, o de Detroit, o de Roma, Itália, Espanha cair, quando vimos este conjunto de países de primeiro mundo, que têm sistemas de saúde muito robustos, caírem, é claro que o sistema de saúde brasileiro tem que ser extremamente zeloso para entender como que este vírus vai ser apresentar neste país — justificou.
Vacinas
Mas outros pesquisadores adotaram uma abordagem diferente, analisando as vacinas existentes desenvolvidas para outras infecções para ver se elas podem ajudar o sistema imunológico do corpo a combater a doença agora conhecida como Covid-19.
Um que chamou a atenção e vários estudos foram desenvolvidos há cerca de 100 anos como uma vacina contra a tuberculose.
Um estudo que mostrou uma correlação entre a vacinação BCG e as taxas de incidência e fatalidade do Covid-19 foi realizado por uma equipe de pesquisadores de doenças infecciosas e urologistas da Irlanda e dos Estados Unidos.
O co-autor Dr. Paul Hegarty disse que a vacina BCG já tinha usos além da tuberculose. Foi administrado a pessoas com câncer de bexiga, pois atrasava a propagação ou recorrência da doença.