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EXCLUSIVA: Maternidade do Hospital de Camaquã pode estar com os dias contados

Com prejuízo mensal superior a R$400 mil, Maternidade do Hospital Nossa Senhora Aparecida precisa da ajuda dos municípios para seguir funcionando


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 14/09/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Maternidade do HNSA pode estar com os dias contados
Maternidade do HNSA pode estar com os dias contados. Imagem Ilustrativa.

Com mais de R$ 400 mil de prejuízo por mês, a Maternidade do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã pode estar com os dias contados. O tema foi abordado em reunião realizada nesta terça-feira, 13 de setembro, no Auditório do HNSA.

A reunião foi convocada pela diretoria da Fundação Assistencial e Beneficente de Camaquã (FUNBECA), entidade que gere o Hospital de Camaquã. Participaram a promotora Fabiane Rios, representando o Ministério Público, além de prefeitos, vices, secretários de saúde, procuradores e advogados dos municípios que possuem o Hospital de Camaquã como referência para grande parte de seus atendimentos.

Estiveram representados os municípios de Arambaré, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Cristal, Dom Feliciano, Mariana Pimentel, Sentinela do Sul, Sertão Santana e Tapes.

A reportagem do Clic Camaquã acompanhou a reunião com exclusividade.

Maternidade do HNSA pode estar com os dias contados

Atualmente, o prejuízo mensal do Hospital é de cerca de R$ 1.200.000 (um milhão e duzentos mil reais). Dentro deste valor, a Maternidade e o Pronto-Socorro/Emergência são responsáveis pelos maiores valores. Enquanto o Pronto Socorro tem prejuízo aproximado de R$ 130 mil mensais, o prejuízo da Maternidade supera os R$ 400 mil por mês.

Na reunião, a diretoria apresentou a situação financeira do Hospital e como seria o rateio feito com todos os municípios que utilizam o Hospital como referência (foto acima). A sugestão apresentada pela diretoria para que a Maternidade siga funcionando, no entanto, pede que os municípios façam a divisão do valor apenas do prejuízo mensal da maternidade.

Em conversa com a administração do Hospital, a reportagem do Clic Camaquã foi informada que o valor para a contratação de profissionais é um dos principais fatores que ocasionam o prejuízo neste setor.

A divisão proposta é proporcional ao número de habitantes de cada município. Durante o encontro, os presentes puderam expor a situação financeira de cada município e a possibilidade que cada um tem de arcar com os valores propostos, que variam entre 5 e 200 mil reais, como é o caso de Camaquã.

Maternidade do HNSA pode estar com os dias contados (1)
Situação do Hospital em março de 2022.

A situação financeira do Hospital também é crítica quando visto o panorama geral. Em março, antes da nova gestão da Funbeca assumir a direção do Hospital, o prejuízo mensal chegava a R$1.586.357,00. Até o momento, houve redução de quase 400 mil reais/mês neste número.

Além da defasagem na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), houve redução no repasse Estadual, aumento no preço dos medicamentos e aumento significativo no valor pago aos profissionais, principalmente de médicos.

Prefeitos, promotores e advogados presentes haviam manifestado preocupação com a imputação de Improbidade Administrativa em caso da realização de repasses para o Hospital de Camaquã. Fabiane Rios, promotora de Justiça do Ministério Público, se manifestou na sequência e detalhou o trabalho do órgão, que segundo ela, sempre terá o bom senso de entender as ações que são tomadas pelo bem-estar e pelo cuidado com a população.

Presidente do Consórcio Centro-Sul, da Associação dos Municípios da Costa Doce (ACOSTADOCE) e prefeito de Arambaré, Jardel Cardoso trouxe uma importante manifestação, também expondo a situação vivida nos municípios com menos habitantes, sendo Arambaré o menor deles.

A cidade, especificamente, já possui uma dificuldade a vista: se preparar para o verão. Na “alta temporada”, Arambaré chega a receber 100 mil visitantes por mês. Para isso, também precisa contratar profissionais para atender os visitantes, que excedem em mais de 1900% a população do município.

Presidente Márcio Silva trouxe diagnóstico e possibilidades para manter a maternidade funcionando.

Camaquã foi representada pelo prefeito Ivo de Lima Ferreira, que mesmo de férias, participou do encontro; do prefeito em exercício, Vinícios Araújo; do procurador Fabiano Ribeiro; e do secretário da Saúde, Luciano Pereira Dias, o “Cabeça”. Todos se manifestaram e fizeram apelo por auxílio financeiro dos demais municípios ao Hospital de Camaquã.

Na sexta-feira, 16 de setembro, a diretoria se reúne com Arita Bergmann, secretária da Saúde do Rio Grande do Sul, que estará em Camaquã. Neste encontro, diretoria e Prefeitura de Camaquã se comprometeram a repassar a situação, já com o posicionamento de cada Prefeitura sobre a possibilidade ou não de contribuir para a manutenção dos serviços do Hospital.

Caso não haja apoio do Estado e dos Municípios, a principal possibilidade é que a maternidade tenha seus serviços encerrados. Com isso, todos os partos seriam referenciados para Porto Alegre e Pelotas.


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