Hospital de Camaquã precisa de doações de sangue
Estoque apresenta nível baixo em pelo menos cinco tipos sanguíneos; saiba como doar
Durante esta quinta-feira (2), o Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã fez um apelo por doações de sangue em suas redes sociais. Segundo a página do Hospital, são necessárias doações de todos os tipos sanguíneos.
“Doador de sangue, precisamos da SUA ajuda! O banco de sangue do Hospital Nossa Senhora Aparecida necessita de doações de sangue de todos os tipos. “Como doar em meio a quarentena?”
Para fazer a doação com segurança, você pode agendar previamente um horário através do número 3671-7969. Os doadores serão atendidos separadamente – um a um. Portanto, não haverá contato com os demais.
Vale lembrar que o ambiente receberá cuidados especiais em relação a limpeza – bem como os enfermeiros que farão a coleta sanguínea.
A doação de sangue é totalmente segura. E lembre-se: o seu gesto de solidariedade é muito importante, pois pode salvar até 4 vidas. Faça a sua parte neste período. Estamos aguardando a sua preciosa ligação! #HNSASomosTodosNós #DoeSangue“
Confira o estoque atualizado do Banco de Sangue:
De acordo com o Hemocentro, a recomendação é de que homens façam a doação com intervalos de dois meses e mulheres, com intervalo de três meses entre as doações.
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Para doar sangue é necessário:
– Estar em boas condições de saúde;
– Pesar no mínimo 50kg e medir no mínimo 1,50m;
– Estar bem alimentado, 2 horas após o café ou 3 horas após o almoço;
– Ter entre 16 e 69 anos;
– Não fumar 2 horas antes da doação.
De acordo com uma pesquisa feita em 2017 pelo Eu Dou Sangue em parceria com o Instituto Datafolha, cerca de 92% dos brasileiros disseram não ter doado sangue entre junho de 2016 e junho de 2017. De acordo com o levantamento, além do recesso e do clima mais frio, feriados e dias chuvosos também impactam negativamente os hemocentros, que costumam registrar queda de 30% em seus estoques no período.
Os dados também mostraram que 39% dos brasileiros admitem não saber qual é seu tipo de sangue. O estudo, que ouviu 2.771 entrevistados em todo o país, mostrou que o desconhecimento é maior entre os homens (44%) do que entre as mulheres (35%). Assim como a maioria dos jovens (52%), na faixa dos 16 aos 24 anos, também desconhecem esse aspecto de seu próprio corpo.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada país tenha, entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue frequente. No Brasil, o índice fica em 1,8%, enquanto em alguns países da Europa, cerca de 7%.