Além destas estruturas, Camaquã recebeu parte da verba e já iniciou as tratativas para montagem de um “Hospital de Campanha”, também específico para o combate à doença.
Acompanhe a partir dos 23 minutos de transmissão:
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Durante a manhã desta quarta-feira (15), a diretoria do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) realizou uma coletiva de imprensa para trazer informações sobre o plano de enfrentamento á Covid-19 em Camaquã e na região. Representaram o HNSA o diretor clínico, Dr. Tiago Bonilha, o diretor financeiro Célio Belmiro Laux Affeldt, o diretor de controladoria, Cleber Nilson Barcellos Dorneles e a diretora administrativa Maria Eunice Ignácio da Silva.
Na coletiva, os representantes trouxeram previsão otimista para o enfrentamento da doença, com base na situação atual. Desde o início da pandemia, foi estabelecido um limite de exposição interna, além da diminuiçao de visitas, visando menor contato e, caso a doença chegue em Camaquã, evitar o máximo possível qualquer contágio.
O diretor de controladoria falou sobre os dez leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) que já foram homologados pelo Estado após parceria entre o HNSA e o Poder Executivo de Camaquã. Segundo Cléber, a instalação da UTI depende de uma definição por parte da Secretaria Estadual da Saúde e uma vez instalada, deve permanecer ativa por cerca de seis meses.
Ele afirmou que a parte que compete ao hospital e ao município está concluída. Foi acordado o custeio de R$200 mil reais entre as partes e após isso, a parte estrutural foi iniciada. As salas foram repintadas e equipadas, os contratos foram fecahdos e todos os detalhes para o enfrentamento foram definidos. junto à UTI haverá um médico intensivista 24h e, em parceria com empresa especializada, será implantado protocolo especial de enfrentamento á Covid-19. Também fazem parte da estrutura técnica enfermeiras, psicólogas e fisioterapeutas.
O plano de enfrentamento apresentado é dividido em três níveis: verde, amarelo e vermelho. Atualmente, Camaquã e região estão encaixadas no nível verde, onde o número de casos e suspeitas é absorvido sem dificuldade pelas estruturas das unidades de saúde de cada município.
De acordo com o panorama, o nível verde também demonstra que há tempo para adaptação e ajuste dos serviços. Os planos amarelo e vermelho também apresentados na coletiva, e apresentam as ações para situações mais graves da infecção pela doença na cidade e na região. Confira os três planos de ação:
Além da questão de enfrentamento à doença, os representantes ainda falaram sobre a situação financeira da instituição. De acordo com a diretora administrativa, diversas medidas adotadas geraram novos gastos para o HNSA.
“A gente escuta as pessoas falando que o hospital está recebendo muitos recursos po causa do coronavírus. Esse socorro para o hospital ainda não chegou”, afirmou Maria Eunice. Segundo ela, a situação atual é de muita preocupação com todas as áreas.
Ela relatou que uma das preocupações foi com o treinamento de funcionários, principalmente os que irão trabalhar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “Todos os dias são publicadas muitas portarias e esse está sendo o nosso desafio, para acompanhar e ver o que a gente tem que fazer”, afirmou. A diretora ainda afirmou que será necessária a contratação de, no mínimo, 40 funcionários para suprir a demanda esperada.
Ambulatórios
Durante a manhã desta quinta-feira (9), o Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Camaquã, anunciou o início dos atendimentos da nova unidade voltada a combater o Coronavírus. Localizada ao lado do Pronto Socorro do HNSA, a unidade funcionará como um centro de triagem para atender pacientes que apresentem sintomas respiratórios iguais ou semelhantes aos do Covid-19.
Este é o segundo ambulatório a ser montado na cidade com a mesma finalidade. O primeiro foi montado junto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Viégas. O objetivo de ambos é o mesmo: tratar de forma isolada dos pacientes com suspeita, evitando com que os mesmos tenham contato com os demais pacientes atendidos nas unidades de saúde de Camaquã.
Além disso, a administração do hospital ainda relatou a existência de outros três espaços para o combate à doença. Com a ajuda da Afubra e de verbas próprias, o HNSA mantém duas estruturas no interior do prédio e outra na parte exterior.
Na manhã desta quinta-feira (9), o prefeito de Camaquã, Ivo de Lima Ferreira, participou do programa Bom Dia Camaquã, apresentado pelo jornalista Eduardo Costa. Ele comentou sobre a crescente preocupação do grande fluxo de pessoas no centro da cidade e trouxe novidades sobre o primeiro ambulatório da cidade específico para combate ao Coronavírus.
Além destas estruturas, Camaquã recebeu parte da verba e já iniciou as tratativas para montagem de um “Hospital de Campanha”, também específico para o combate à doença.
Acompanhe a partir dos 23 minutos de transmissão:
Prevenção
Atualmente, não há uma vacina para prevenir o coronavírus (COVID-19). Para se proteger e evitar a propagação da doença:
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Publicado primeiro em Clic Camaquã » Hospital de Camaquã divulga estratégia de enfrentamento ao Coronavírus.