Gripe A: morte em Santa Maria eleva total no RS para 53
Santa Maria confirmou, nessa quarta-feira, a segunda morte do ano atribuída à gripe A no município, o que eleva o total de óbitos para 53, no Rio Grande do Sul. A mulher, de 48 anos, era diabética e morreu em 3 de maio. A vítima anterior havia sido uma estudante de Medicina, de 22 anos, também no início do mês. Desde janeiro, Santa Maria teve 13 casos suspeitos de Influenza, cinco deles confirmados, seis descartados e dois ainda esperando laudo.
Amanhã, a Secretaria Estadual da Saúde prevê atualizar o boletim semanal relativo à gripe. Desde o levantamento anterior, que apontou 49 mortes, foram confirmados, além do óbito de Santa Maria, um em Canela e dois em Erechim. O total já é quase seis vezes maior que o de 2015, quando nove pessoas morreram.
Em nível estadual, o Rio Grande do Sul bateu ontem a meta de imunizar 80% dos grupos de risco contra a Influenza. Hoje, a Prefeitura da Capital também informou que o índice já atinge 83,3% entre os moradores da cidade. A cobertura da vacina, porém, ainda não atingiu o objetivo mínimo entre as crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos (79%), e as gestantes (61,76%).
Desde o início do ano, registraram mortes atribuídas à gripe A os municípios de Brochier (1), Campo Bom (1), Canela (1), Canoas (1), Montenegro (2), Novo Hamburgo (1), Sapiranga (1), Sapucaia do Sul (1), Três Coroas (1), Triunfo (1), Alvorada (3), Guaíba (1), Porto Alegre (8), Santa Maria (2), Caxias do Sul (1), Farroupilha (1), Flores da Cunha (1), Gramado (1), Nova Petrópolis (1), Vacaria (3), Marau (1), Carazinho (1), Não-Me-Toque (1), Passo Fundo (2), Tapera (1), Cachoeira do Sul (2), Sobradinho (1), Uruguaiana (1), Erechim (2), Getúlio Vargas (1), São Borja (1), São Luiz Gonzaga (1), Santa Rosa (2), Tucunduva (1), Arroio do Sal (1) e Frederico Westphalen (1).
Dos 244 casos de gripe A que demandaram internação até a semana passada, 51% foram registrados na região Metropolitana. Em seguida aparecem a Serra (9%) e o Norte (8%). Porto Alegre concentrou, até agora, 1/3 desse total.
Dos 49 óbitos citados no boletim oficial, 36 envolveram pacientes que tinham fatores de risco para a doença. Quinze eram maiores de 60 anos, só 12 usaram o antiviral Tamiflu e apenas seis se vacinaram.
