Farmácias enfrentam dificuldades devido à greve em Camaquã
Falta de estoque e pouca gasolina para tele-entregas estão preocupando estabelecimentos
A paralisação dos caminhoneiros chegou ao nono dia nesta terça-feira (29) e seus reflexos são cada vez mais fortes. Devido à falta de combustíveis, as farmácias de Camaquã estão reduzindo as tele-entregas. Além disso, o bloqueio de caminhões nas rodovias impossibilita a chegada de alguns medicamentos.
Segundo Leandro Garcia, proprietário da Rede Associadas no município, os funcionários estão colaborando com gasolina de seus veículos pessoais. “As entregas estão sendo feitas com esforço, mas todos estão se ajudando”, afirma.
Ainda conforme o gestor da Associadas, apesar da falta de alguns medicamentos, o estoque está sob controle. “Estamos com dificuldade na compra dos termosensíveis, que são aqueles medicamentos que têm prazo para serem entregues. As distribuidoras não estão nos vendendo pois eles precisam ficar na geladeira. Fora isso, faltam alguns remédios, mas nenhum deles é de uso contínuo. Nosso único problema é no estoque de perfumaria, higiene e beleza”, acrescenta.
Na farmácia São João a compra de medicamentos está sendo feita conforme a demanda dos clientes. Segundo a gestora Karine Cruciel, além do recebimento escasso de remédios, há também falta de leites e fraldas. O setor de higiene e cosméticos também está defasado.
Os estebelecimentos contatados não têm previsão de chegada dos estoques. O fator determinante para a normalização dos abastecimentos é o fim da greve, ou liberação dos caminhões barrados nas rodovias.