Prefeitos decidem desobrigar uso de máscara na região de Camaquã
Prefeituras que fazem parte do Consórcio Centro-Sul decidiram desobrigar o uso da máscara em todos os ambientes abertos e fechados
A partir da próxima segunda-feira, 21 de março, deixa de ser obrigatório o uso de máscara em espaços fechados e abertos nos municípios que fazem parte da região de Camaquã. A decisão é válida para ambientes públicos e privados, com exceção das casas de saúde (Hospital, Pronto Socorro, Unidades de Saúde, farmácias e laboratórios).
A decisão foi tomada em conjunto pelos prefeitos que fazem parte do Consórcio Centro-Sul, sendo válidas para todos os municípios do mesmo: Amaral Ferrador, Arambaré, Barra do Ribeiro, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Cristal, Dom Feliciano, Guaíba, Mariana Pimentel, São Lourenço do Sul, Sentinela do Sul, Sertão Santana e Tapes.
A informação foi trazida pelo prefeito de Camaquã, Ivo de Lima Ferreira, durante entrevista no Controle Geral. Assista:
O decreto, que será publicado de forma individual por cada município, segue a orientação do Governo do Rio Grande do Sul, que também publicou decreto semelhante, válido para todo o Estado.
A norma foi elaborada com base em posicionamentos técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e do Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento à Pandemia.
Conforme parecer técnico do Cevs, “a situação epidemiológica atual do território gaúcho permite retirar as sanções e a obrigatoriedade do uso de máscaras”.
A nota se baseia nos indicadores epidemiológicos atuais de redução de internações e avanço da vacinação no Estado, que chega a 76% da população com esquema vacinal completo (duas doses ou dose única).
O uso de máscara segue recomendado, sem punição em caso de não utilização, a pessoas com maior vulnerabilidade (não vacinadas ou sem a dose de reforço, com doenças autoimunes, que usam medicamentos imunossupressores ou realizando tratamento de câncer ou com doenças crônicas descompensadas, entre outros), em ambientes ao livre com alta concentração de pessoas (estádios de futebol, por exemplo) e ainda em locais que prestam atendimentos de saúde, mesmo em área externa (como farmácias, laboratórios e hospitais).