“Essa UTI veio para ficar”, afirma diretor de Controladoria do HNSA
Cleber Dorneles participou do programa Controle Geral neste sábado (2), falando sobre a permanência dos leitos de UTI no hospital; confira
A tão sonhada Unidade de terapia intensiva (UTI) é uma realidade para Camaquã e região. O diretor de Controladoria do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã, Cleber Dorneles, recordou durante sua participação no programa Controle Geral deste sábado (2), como foi a caminhada para a implantação da UTI na cidade.
Conforme Cleber destacou que o plano estratégico do hospital previa que no ano de 2025 seriam referência em atendimento hospitalar da região sul e a projeção da UTI na cidade conseguiu ser antecipada. “Quando o Ministério da Saúde lançou uma portaria com a possibilidade da abertura da UTI, em que todos os equipamentos seriam enviados, conseguimos analisar em cima dos números que a gente já tinha a possibilidade”, contou.
“Hoje o hospital possui 10 leitos de UTI totalmente do HNSA. Nós temos três leitos completos que vieram do Estado, mas se o Estado levar esses leitos, nós já estamos com todos os equipamentos prontos para repor”, comentou. “Essa UTI veio para ficar”, afirmou Cleber.
Ele informou que já foi feita toda a adesão do projeto em parceria com o Executivo Municipal, para transformar essa UTI em geral, que é o grande objetivo do hospital. “Isso deve acontecer no momento em que essa pandemia dar uma amenizada”, falou. “Isso é uma conquista de todos os camaquenses, de todos os funcionários, de todo o corpo clínico”, destacou.
O diretor contou que o custeio da UTI é um grande problema. “Nós levamos mais de 90 dias para receber os recursos deste período e agora já estamos a mais de 90 dias trabalhando e ainda não recebemos do Governo do Estado a parte principal dos recursos da UTI”, afirmou.
Cleber comentou que quando a UTI for transformada em uma estrutura geral, o hospital vai mudar de grau. “Hoje somos considerados de média complexidade, a gente vai passar a ser de alta complexidade”, explicou. “Todos os serviços SUS de alta complexidade são melhor remunerados”, destacou.
Confira a participação completa do diretor de Controladoria do HNSA e saiba mais detalhes sobre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos no hospital. Assista a entrevista a partir da 1h04 de transmissão: