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Em 1 ano, UTI de Camaquã atende mais 350 pacientes

Profissionais falaram sobre Unidade de Tratamento Intensivo de Camaquã, que recebe pacientes de todo o Estado


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 03/08/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00
A pandemia do Covid-19 proporcionou muitos desafios para a comunidade camaquense e, um deles, foi de atender da melhor forma possível as necessidades dos pacientes. Um grande marco para o Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã, foi a chegada dos leitos da Unidade de Tratamento Intensiva (UTI). E, nesta terça-feira, 03 de agosto, a UTI está completando 1 ano de funcionamento em Camaquã.
O presidente do Hospital de Camaquã, José Almiro Chagas de Alencastro, destacou que é um momento de festejar pela aquisição do equipamento, que veio para somar aos atendimentos do hospital. Equipamentos que são muito úteis para toda a região da Costa Doce. “Os verdadeiros heróis são os colaboradores, funcionários, médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos, pessoal da limpeza, higienização. Todos fizeram com que acontecesse esse ato de termos a UTI de Camaquã. Eles é que estão de parabéns”, comentou. 

“Só temos a agradecer aquelas pessoas que de uma maneira ou outra fizeram com que acontecesse a aquisição desta unidade de UTI. Foi um ano difícil, um ano que a gente teve grandes dificuldades para manter essa UTI, mas com força, determinação e a colaboração de todos, nós conseguimos superar este 1 ano da UTI”, disse. 

Atualmente a Unidade de Tratamento Intensiva tem 10 leitos, sendo 1 de isolamento. São em torno de 60 profissionais que atuam no setor. A supervisora de enfermagem, Luiza Ferreira Pacheco, explicou que há diversos serviços de apoio com profissionais da nutrição, farmácia, psicologia, assistente social. Além de que neste 1 ano, passaram pela UTI mais de 350 pacientes, o que corresponde a quase 1 paciente por dia.

“A gente conta com uma equipe super qualificada, treinada e principalmente dedicada. A equipe está toda pensando na qualidade de assistência prestada ao paciente. Foram 350 pacientes, de diversas cidades do Rio Grande do Sul das mais diferentes regiões, que passaram por aqui. Muitas vidas salvas e estamos muito felizes com esse 1 ano de UTI”, contou.

São muitos os profissionais que compõem a equipe de atendimento na UTI e todos realizam um atendimento de forma humanizada. O grande exemplo é a emoção que eles têm ao falarem sobre os pacientes.
A enfermeira, Thais Leite, salientou que a experiência está sendo de muito aprendizado e desenvolvimento, principalmente na parte emocional. Ela disse que a emoção é muito grande e que vibra junto com a família, quando um paciente recebe alta. 

“Os pacientes acabam ficando bastante tempo com a gente e criamos um vínculo, cria carinho, afinal não somos um robô. O pessoal acha que a gente não chora, que a gente não tem sentimentos e, sim as vezes a gente vai para um cantinho e chora… tem vontade de abraçar”, contou.

O médico Gabriel Krolow de Avila destacou que toda a equipe teve se mobilizar para que a UTI acontecesse. “Hoje completando 1 ano, felizmente em um cenário muito melhor do que quando começou, para nós é bastante importante com bastante leitos vagos o que nunca aconteceu antes na nossa UTI”, afirmou. 

A coordenadora da enfermagem, Thaylane Mattos e a Assistente Social, Haline da Rosa Rodrigues, destacaram sobre o atendimento humanizado que é realizado no Hospital. “Em meio uma situação complicada, a gente conseguiu levar para essas famílias a questão de que – vai dar tudo certo – e o conforto através de chamadas de vídeo”, disse.

Confira a reportagem completa do Igor Garcia:


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