Diretor de Controladoria afirma que UTI está pronta e aguarda definição do Estado
Segundo Cleber Dorneles, o HNSA está habilitado a nível de Estado, desde o dia 03 de abril, com os 10 leitos de UTI e 20 leitos clínicos
O programa Controle deste sábado (30), apresentado por Alvorino Osvaldt, recebeu a participação do diretor de Controladoria do Hospital Nossa Senhora Aparecida (NHSA) de Camaquã, Cleber Dorneles. Na participação, o diretor abordou assuntos sobre os recursos que chegam até o HNSA e informações relacionadas aos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Camaquã.
Cleber salientou que o Sistema Único de Saúde (SUS), a 17 anos não se corrige tabela e que as dificuldades em conseguir leitos de UTI sempre existiram e, que de repente em uma pandemia, os recursos começaram a aparecer. “Eu entendo que na realidade o que faltava era vontade política para se resolver um problema de muitos anos do nosso país”. Também mencionou que “esses recursos, lamentavelmente, circulam pelas mãos de quem tem o poder político”, disse.
No Rio Grande do Sul (RS), especificamente, 70% dos atendimentos SUS são realizados pelos hospitais filantrópicos das Santas Casas. “Esse recurso não chegou na ponta. O hospital de Camaquã, mesmo fazendo algumas adaptações, alguns consertos, reparos e até algumas trocas de piso, estrutura de tubulação de oxigênio… até o momento, o único recurso que chegou na instituição, de volume foi R$180 mil da Câmara de Vereadores”, afirma.
Em relação ao plano de trabalho realizado para receber recursos, o diretor explicou, que o plano de trabalho realizado pelo HNSA é de 60 dias. Como iniciou no início de abril, o Hospital tem até junho para fazer a execução do projeto e, após, realizar a prestação de contas de tudo que foi gasto. “O hospital nunca foi apontado por não cumprir um prazo”, afirma.
Em relação aos recursos que chegam até o hospital, Cleber explanou que “não existe nenhum recurso que venha para dentro da instituição a fundo perdido ou para custeio. Ele vem especificamente para alguma coisa”, conta.
Sobre a UTI em Camaquã
A parte que o Hospital de Camaquã precisava fazer para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), está 100% pronta. “Ficou um ambiente muito bem organizado”, comentou.
O diretor mencionou que o prefeito Ivo de Lima Ferreira, se comprometeu em auxiliar o Hospital no custeio, neste momento da pandemia do Civid-19. O recurso será de 200 mil reais por mês, durante 6 meses, fechando no final deste período 1 milhão de 200 mil.
No momento, o HNSA está aguardando uma definição do Estado. O Hospital está habilitado a nível de Estado, desde o dia 03 de abril de 2020, com os 10 leitos de UTI e 20 leitos clínicos. “Mas o Estado, até agora, sinaliza dizendo: ‘sim, Camaquã é prioridade’. Mas efetivamente não chegou ainda os equipamentos”, afirma.
Assista a entrevista completa (a partir de 1h50min):