Direção articula vinda do serviço de tratamento por quimioterapia no Hospital de Camaquã
Representantes do HNSA participaram do programa Controle Geral e falaram sobre possível vinda do serviço de alta complexidade para o município
Na manhã deste sábado, 6 de fevereiro, o programa Controle Geral, apresentado por Alvorino Osvaldt, recebeu Cléber Dorneles, diretor de Controladoria, e José Almiro Chagas de Alencastro, presidente da Fundação Assistencial e Beneficente de Camaquã (Funbeca). Os representantes do hospital de Camaquã falaram sobre a vinda de novos serviços de alta complexidade para a unidade de saúde.
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“Iniciou com o projeto do Marcus Vinícius, presidente do IPE”, destacou Cleber. Segundo ele, há o interesse, desde 20219, de trazer serviços de alta complexidade para o Hospital de Camaquã. O primeiro entrave foi a ausência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que foram instalados apenas no começo de agosto de 2020 em virtude da pandemia de Covid-19.
Com a instalação dos leitos, a direção iniciou novo contato com o presidente do IPE-Saúde, Marcus Vinicius Vieira de Almeida, e firmou novo compromisso para trazer, em primeiro momento, o serviço de quimioterapia para o Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA). Cléber deu como certa a implantação do serviço ainda em 2021:
“Nós estávamos esperando o momento oportuno e que fosse mais concreto, onde já tivesse uma definição sobre os projetos de implantação, e hoje posso dizer que 99,99%, nós vamos implantar o serviço de oncologia na cidade, já nos próximos meses”
Confira a entrevista completa:
A parceria proposta pelo IPE-Saúde prevê o oferecimento dos serviços de alta complexidade através de empresas particulares. Atualmente, existem duas propostas de empresas privadas que desejam realizar um investimento para a implementação de serviços de alta complexidade na unidade de saúde, que atende toda a região.
O diretor de Controladoria também destacou que o projeto não exige contrapartida financeira do HNSA, ficando os investimentos de responsabilidade completa da empresa que for escolhida para realizar a implantação. No investimento, que gira em torno de R$500 mil, está prevista a reforma do vestiário e do espaço para descanso dos funcionários do hospital.
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Outra informação trazida por Cléber foi o empenho em cadastrar novos médicos para atuarem na cidade. “O Hospital tem interesse que eles também atendam no Hospital, em convêncios e particulares”, destacou. Segundo Cléber, novos médicos de diferentes especialidade já sinalizaram interesse em utilizar a unidade de saúde e desta forma, deixariam parte dos valores ao Hospital. O mesmo acontece com a empresa que realizar a implementação dos serviços de alta complexidade, que também terá de deixar uma fatia dos seus vencimentos com a direção do Hospital.