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Covid-19: Saiba como fica a vacinação de crianças de três anos a cinco anos com a Corona Vac

A inclusão do imunizante na campanha nacional contra a doença provocada pelo coronavírus depende, agora, de iniciativa do Ministério da Saúde


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 14/07/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Vacinação de crianças foi antecipada
Foto: Claudio Fachel-Arquivo/Palácio Piratini

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisaaprovou, na quarta-feira (13), o uso emergencial da vacina contra a covid-19 CoronaVac para crianças de três a cinco anos. A inclusão do imunizante na campanha nacional contra a doença provocada pelo coronavírus depende, agora, de iniciativa do Ministério da Saúde.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a pasta informa que “o Ministério da Saúde vai avaliar, junto à Câmara Técnica Assessora em Imunizações, o uso do imunizante nesta faixa etária”. A reportagem aguarda retorno sobre outros questionamentos, como uma previsão de prazo para que isso aconteça.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) disse que espera as orientações do governo federal. Em relação aos estoques de CoronaVac, a SES respondeu que o ministério encaminha as doses de acordo com o público elegível para vacinação. 

Dispensando o aval do ministério, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduado Paes, anunciou, no final da manhã, que a prefeitura começará a vacinar esse público a partir desta sexta-feira (15). O calendário prevê divisão por grupos de três e quatro anos.  

Até o momento, a CoronaVac é aplicada em crianças a partir de seis anos. O público de cinco anos pode receber o imunizante da Pfizer.

Confira, a seguir, um resumo sobre o que se sabe, até agora, a respeito da autorização da Anvisa e da utilização da CoronaVac no Brasil e em outros países.

Perguntas e respostas

O que foi definido na reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa? 
Por unanimidade, os cinco diretores aprovaram o uso emergencial da vacina CoronaVac em crianças de três a cinco anos. A decisão foi tomada durante reunião extraordinária na tarde de quarta-feira (13), em que foram apresentados resultados de quatro estudos sobre o uso do imunizante nessa faixa etária. A CoronaVac já é usada, no Brasil, no público a partir de seis anos. 

No que a decisão se baseou? 
Após a apresentação de especialistas externos, profissionais da área técnica da Anvisa falaram sobre pesquisas do imunizante e deram parecer favorável à aplicação em crianças de três a cinco anos. “A totalidade das evidências científicas disponíveis sugere que há indicativos de benefícios para utilização da vacina na população pediátrica”, diz o material divulgado na reunião. Por fim, os diretores da Anvisa votaram e aprovaram a liberação da CoronaVac para o grupo etário. 

Em seu voto, Meiruze Freitas, diretora relatora, afirmou: 

— Acredito que, devido ao histórico de uso extensivo da vacina CoronaVac em crianças de três a 17 anos na China e no Chile, em crianças e adolescentes de seis a 17 anos no Brasil, entre outros países, sem que tenham surgido alertas de segurança, considero que os gestores de saúde, com base na análise da circulação viral e das necessidades de saúde pública, podem orientar a vacinação com a CoronaVac em crianças a partir dos três anos de idade, principalmente na população de maior risco e vulnerabilidade. Pela totalidade das evidências, concluo que os benefícios conhecidos e potenciais da vacina CoronaVac superam seus riscos para ampliar a aplicação da vacina em crianças com três anos ou mais.

De acordo com o Instituto Butantan, fabricante da vacina em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, pesquisa realizada no Chile com 500 mil crianças, publicada na revista científica Nature, mostrou que o imunizante ofereceu proteção de 69% contra internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e 64,6% contra hospitalização por covid-19. 

Existe uma versão infantil desse imunizante? 
Não. A vacina é a mesma para todos os públicos.  

Quantas doses são indicadas e qual o intervalo entre elas? 
O esquema previsto é de duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.  

E as crianças imunossuprimidas? 
Os diretores chegaram a definir, na reunião, que a vacina não deveria ser aplicada em crianças imunossuprimidas (com problemas no sistema de defesas do organismo) de três a cinco anos, mas, ao final do encontro, voltaram atrás e decidiram autorizar o uso também para esse público específico. Considerou-se que não há opção — para crianças imunossuprimidas de cinco anos ou mais, recomenda-se a utilização do imunizante pediátrico da Pfizer. Gustavo Mendes Lima Santos, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta quinta-feira (14), orientou que esses pacientes procurem orientação médica para mais detalhes sobre cada caso.  

O que deve acontecer a partir de agora? 
O Ministério da Saúde deve definir o que será feito. Contatada pela reportagem de GZH, a assessoria de imprensa da pasta se limitou a enviar uma breve nota: “O Ministério da Saúde vai avaliar, junto à Câmara Técnica Assessora em Imunizações, o uso do imunizante nesta faixa etária”. Todas as orientações sobre a campanha de vacinação são repassadas do governo federal a Estados e municípios, que se organizam localmente. 

No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) disse que espera as orientações do governo federal. Em relação aos estoques de CoronaVac, a SES respondeu que o ministério encaminha as doses de acordo com o público elegível para vacinação.

A produção de CoronaVac foi suspensa pelo Instituto Butantan. Haverá vacinas para as crianças de três a cinco anos?
O Butantan interrompeu a fabricação por falta de pedidos. Em nota divulgada na quarta-feira (13), após o anúncio da Anvisa, o instituto informou que “espera agora que o imunizante seja incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, de acordo com a demanda necessária e mediante contratação”.  O texto diz ainda que “a CoronaVac atendeu às necessidades do povo brasileiro nos momentos mais críticos da pandemia de covid-19, sendo o primeiro imunizante a ser aplicado no país e nas populações mais vulneráveis naquele contexto, os idosos e profissionais da saúde. Agora, a vacina poderá ser novamente utilizada para proteção dos mais expostos ao sars-cov-2 – especialmente com a circulação de novas variantes mais transmissíveis da ômicron, que têm causado aumento de casos no Brasil”. 

Quantas crianças poderão ser vacinadas quando houver liberação para início desta etapa da campanha? 
A projeção é de que mais de 5,9 milhões de crianças de três a cinco estejam aptas a se imunizar contra a covid-19 no Brasil, sendo cerca de 420 mil no Rio Grande do Sul. 

Qual o histórico da CoronaVac no Brasil? 
O pedido para utilização na faixa etária de três a cinco anos foi feito pelo Instituto Butantan em março deste ano. O imunizante está liberado para uso emergencial no Brasil desde janeiro de 2021 para pessoas a partir de 18 anos. A CoronaVac foi a primeira vacina contra a covid-19 autorizada e utilizada no país. Em janeiro deste ano, o uso da vacina foi autorizado para crianças e adolescentes de seis a 17 anos.

Em abril, o Butantan solicitou à Anvisa a inclusão da previsão de dose de reforço para a CoronaVac. O pedido, conforme a agência, está em análise e depende da apresentação de dados e informações complementares. Neste mês, o instituto encaminhou outra demanda, que também aguarda análise: o de registro definitivo para a CoronaVac no país.

Que países aplicam a CoronaVac em crianças de três a cinco anos?
O Chile utiliza o imunizante em crianças dessa faixa etária desde dezembro de 2021. China, Colômbia, Tailândia, Camboja, Equador e o território autônomo de Hong Kong também já administram a vacina em crianças de três anos ou mais

*Texto: GZH.


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