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Caminhoneiros redobram cuidados para manter atividade essencial na pandemia

Setor é responsável pelo abastecimento das cidades em meio a crise do coronavírus


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 04/05/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Para evitar uma intensificação de contágio do coronavírus, as pessoas foram obrigadas a ficar em casa, a economia, por consequência, acabou praticamente parando. Nas rodovias, o fluxo de veículos reduziu mais de 18% no primeiro mês de pandemia, segundo levantamento da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Como nas ruas das cidades, somente o essencial circula nas estradas. 

Muitas mercadorias, algumas delas produtos e equipamentos fundamentais para o combate ao Covid-19, só chegam pelas mãos dos caminhoneiros, alguns dos heróis invisíveis desta pandemia. Enfrentando lonjuras, infraestrutura precária e encarando prazos apertados para cumprir suas entregas, muitos dos caminhoneiros tinham a solidão da estrada quebrada, durante as paradas de descanso, na companhia de outros parceiros de boleia. Não têm mais e o ofício ficou ainda mais solitário em tempos de pandemia.

Em um posto de combustível, à beira da freeway (BR 290), no último sábado, o caminhoneiro de Tapes, Valmir de Oliveira, 47 anos, mostrava, orgulhoso, seu antídoto para a solidão: a presença da esposa Tatiane Medeiros, 37, da filha Letícia, de 9, e o Joãozinho, um filhote de cachorro, com dois meses de idade. Oliveira, na companhia das duas e mais o bichinho, estavam indo para São Paulo. Ele conta que faz esta rota semanalmente, mas que uma vez por mês, Tatiane vai junto. “Serve para aproximar a nossa família; além disso, ela é apaixonada também por caminhão”, conta. 

A companhia foi bem vinda neste mês de abril. O motorista lembra que o pessoal, ao parar no posto para pernoite, costumava se agrupar. “Agora é banho, cabine e tchau”, lamenta Oliveira, sobre as mudanças impostas pelo novo coronavírus. Uma questão também observada pelo seu colega de estrada, Vilmar Bender, 51 anos, de Santa Rosa, que estava levando uma carga de máquinas agrícolas de Montenegro para Imperatriz, no Maranhão, em uma viagem de mais de 3.800 quilômetros. “A gente gosta de se aproximar, poder abraçar os colegas, conversar. Agora não mais. O pessoal fica com medo”, confessa Bender.

Na estrada, o pior da pandemia já passou, segundo Oliveira. Isso, por que nos primeiros 30 dias, aproximadamente, em que se determinou o distanciamento social e a suspensão das atividades comerciais, muitos motoristas enfrentaram dificuldades na alimentação. “Os restaurantes e conveniências estavam fechados. Eu aqui tenho caixa (caixa térmica), mas quem dirige caminhão com tanque ou rampa não tinha esta alternativa”, conta. 

A caixa é mais que um cooler. Há uma outra que também guarda utensílios de cozinha e até um fogareiro. Foi uma mão na roda para o caminhoneiro de Tapes. Mas quem não tinha como, foi alimentado pela solidariedade à beira da estrada. “Houve dias, em Santa Catarina, principalmente, a cada 20 quilômetros tinha pessoal distribuindo marmitas”, relata. 

Ações de distribuição de marmitas também vêm ocorrendo ainda no Rio Grande do Sul, algumas promovidas pela própria comunidade, outras por empresas e concessionárias de rodovias. Tudo para que ninguém passe fome na estrada. “É o se alimentar que está judiando. Mas hoje temos que agradecer a quem está nos dando estes almoços. O pessoal se ajuda bastante”, retribui Bender.

Só os fortes

Bender, que é caminhoneiro há 14 anos, mas já trabalha nas estradas há mais tempo, se recorda de um episódio, na cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. “Chegaram para a gente e falaram: ‘vocês são uns homens fortes, têm saúde”.

Mas não é bem assim. Apesar do motorista de Santa Rosa e o de Tapes não terem visto de perto a doença, nem ter conhecimento de algum colega que tenha se contagiado com a Covid-19, eles sabem que a coragem de encarar sozinhos quilômetros de estrada não o fazem mais resistentes ao novo coronavírus. “A gente tem que se cuidar. Tenho álcool-gel e máscara. Neste momento, nossa proteção é muito importante para que as mercadorias e da epidemia cheguem ao destino.

Cuidados para os caminhoneiros

Não cumprimente pessoas de forma próxima, com apertos de mão, abraços ou beijos. Mantenha um metro de distância.

Evite se apoiar ou tocar em lugares sem necessidade.

Evite ficar próximo de quem está tossindo e, nesses casos, se possível, oriente a essa pessoa que use máscara.

O álcool em gel deve fazer parte, a todo momento, do seu dia a dia. 

Higienize as mãos a cada 30 minutos ou sempre que tocar em algo.

Sempre que der uma parada, lave bem as mãos com água e sabão. Esfregue as palmas, entre os dedos e nas pontas, debaixo das unhas e nos punhos.

Após usar o banheiro e lavar bem as mãos, use papel toalha ou o cotovelo para tocar na maçaneta e abrir a porta.

Higienize bem o volante, o câmbio, o freio de mão e o painel do seu caminhão. Use, para isso, água e sabão ou álcool que tenha concentração superior a 70%.

Se possível, utilize talheres e pratos descartáveis ou tenha seus próprios utensílios para fazer refeições na estrada. Isso porque o coronavírus também passa pela saliva. Se os pratos e talheres não estiverem bem lavados, podem aumentar o risco de contágio.

Nunca compartilhe suas toalhas, sejam elas de banho ou de rosto.

Se você tiver os sintomas mais comuns do coronavírus (febre e tosse seca), fique em casa. Caso você esteja em viagem e comece a apresentar os sintomas, use máscara.


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