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Camaquense realiza vaquinha para pagar exames da filha autista

Rebecca Dias tem um ano e seis meses e foi diagnosticada com autismo. Ela precisa realizar uma bateria de exames e sua família não tem condições de arcar com os mesmos. Saiba como ajudá-la #compartilhe


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 09/03/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

 Nesta segunda-feira (9), a família de Rebecca Dias, de um ano e seis meses, entrou em contato com a redação do Clic Camaquã com um pedido de ajuda. A pequena Rebecca foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista e precisará realizar uma bateria de exames relacionados ao mesmo.

Além de ressonância com anestesia e consultas com neuropediatra e neuro-oftalmologista, a pequena precisará passar pelo exame BERA (Brainstem Evoked Response Audiometry, em inglês), que tem o objetivo de examinar a integridade das vias auditivas, desde a orelha interna até o córtex cerebral. Com base neste exame, é possível determinar se existe ou não perda auditiva – e caso haja, se ela está relacionada com lesões na cóclea, no nervo auditivo ou no tronco encefálico.

Por não possuir condições de arcar com os exames, a família abriu uma vaquinha online. Para ajudar, é só clicar neste link e doar. Além da vaquinha online, os internautas podem entrar em contato com Lisiane, a mãe da menina, pelo número (51) 98024-1048. Outra forma de ajudar é por depósito bancária na Caixa:

Agência: 0460

Operação: 013

Número da Conta: 00007533-0

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O autismo

O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.

Que fique claro: os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.

Anteriormente o problema era dividido em cinco categorias, entre elas a síndrome de Asperger. Hoje, ele uma única classificação, com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de transtorno do espectro do autismo. O jeito de lidar com cada um varia.

Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda.

 Leia também: Sobem para 25 os casos confirmados de coronavírus no Brasil

Na média funcionalidade, o paciente tem dificuldade de se comunicar e repete comportamentos. Já na alta funcionalidade, esses mesmos prejuízos são mais leves, e os portadores conseguem estudar, trabalhar e constituir uma família com menos empecilhos.

Há ainda uma categoria denominada savant. Ela é marcada por déficits psicológicos, só que com uma memória fora do comum, além de talentos específicos.

O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que haja predisposição genética para ele. Outros reportam o suposto papel de infecções durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, como poluição, no desenvolvimento do distúrbio.

 

Sinais e sintomas

– Bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante a amamentação

– Choro ininterrupto

– Apatia

– Inquietação exacerbada

– Pouca vontade para falar

– Surdez aparente: a criança não atende aos chamados

– Transtorno de linguagem, com repetição de palavras que ouve

– Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça

– Ansiedade

– Agressividade

– Resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo

 

Fatores de risco

– Sexo masculino: o autismo é de duas a quatro vezes mais frequente em meninos do que em meninas

– Predisposição genética

– Poluição

– Infecções como rubéola durante a gravidez

 

A prevenção

Na falta de causas comprovadamente capazes de provocar o autismo, a recomendação para as grávidas é evitar ambientes com alto nível de poluição, exposição a produtos tóxicos e ingestão de bebida alcoólica, por exemplo. Outra medida bem-vinda é se vacinar contra rubéola para evitar essa doença infecciosa durante a gestação.

 

O diagnóstico

Não existem exames laboratoriais ou de imagem que ajudem a identificar o autismo. Em geral, o médico considera o histórico do paciente, a observação de seu comportamento e os relatos dos pais.

A partir daí, ele costuma seguir critérios estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ou pela Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. São observados ainda traços como inabilidade para interagir socialmente e comportamento restritivo e repetitivo.

Se por um lado há autistas gravemente incapacitados, que não conseguem nem falar, por outro se encontra o problema em pessoas com alto desempenho em alguma habilidade, como pintar ou fazer contas matemáticas. Pacientes de alta funcionalidade, com ausência dos sinais clássicos da doença, muitas vezes acabam recebendo o diagnóstico correto apenas quando adultos.

 

O tratamento

Não há cura para o autismo. Remédios para lidar com ele só são prescritos na presença de agressividade e de outras doenças paralelas, como depressão.

O tratamento deve ser multidisciplinar, englobando médicos, fonoaudiólogos, físioterapeutas, psicólogos e pedagogos. Em resumo, tudo isso visa incentivar o indivíduo a realizar, sozinho, tarefas como se vestir, escovar os dentes e comer.

Isso, claro, sempre de acordo com o grau de dificuldade de cada criança. Quando as intervenções são feitas precocemente, há boa chance de melhora nos sinais do autismo.


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